Notícia
BMW investigada nos Estados Unidos por irregularidades nos resultados
O regulador norte-americano está a avaliar se os números de vendas apresentados pela fabricante automóvel alemã terão sido inflacionados.
24 de Dezembro de 2019 às 10:46
A BMW está a ser investigada pelo regulador dos mercados norte-americano (SEC, na sigla em inglês), por suspeitas de irregularidades na apresentação dos resultados relativos à atividade nos Estados Unidos. A fabricante alemã já confirmou que foi contactada pela SEC e garante que vai cooperar com a investigação.
Em causa estão as práticas de reporte de vendas da BMW. O regulador norte-americano está a avaliar se os números apresentados terão sido inflacionados, já que os concessionários da marca alemã registam carros como vendidos quando os mesmos ainda estão nos stands.
Estas suspeitas surgem numa altura em que a luta pela liderança do mercado automóvel de luxo está mais renhida. Nos últimos três anos, este lugar foi ocupado pela Mercedes, mas, ao longo deste ano, até novembro, a BMW conta com mais perto de 3.300 unidades vendidas do que a rival no mercado norte-americano.
Antes destas novas investigações, os vendedores da marca já tinham criticado a BMW, que acusam de pressioná-los a vender veículos que acabam por ficar como "stock" de frotas de clientes. A Bloomberg já tinha noticiado ainda que a empresa alemã chegou a pagar bónus, em 2015 e em 2012, aos vendedores, incentivando-os a inflacionarem os resultados de vendas.
Mais recentemente, em setembro deste ano, a Fiat Chrysler também foi investigada pelo regulador norte-americano por práticas semelhantes, acabando por concordar em pagar 40 milhões de dólares por relatórios de vendas que foram considerados fraudulentos.
Em causa estão as práticas de reporte de vendas da BMW. O regulador norte-americano está a avaliar se os números apresentados terão sido inflacionados, já que os concessionários da marca alemã registam carros como vendidos quando os mesmos ainda estão nos stands.
Antes destas novas investigações, os vendedores da marca já tinham criticado a BMW, que acusam de pressioná-los a vender veículos que acabam por ficar como "stock" de frotas de clientes. A Bloomberg já tinha noticiado ainda que a empresa alemã chegou a pagar bónus, em 2015 e em 2012, aos vendedores, incentivando-os a inflacionarem os resultados de vendas.
Mais recentemente, em setembro deste ano, a Fiat Chrysler também foi investigada pelo regulador norte-americano por práticas semelhantes, acabando por concordar em pagar 40 milhões de dólares por relatórios de vendas que foram considerados fraudulentos.