Notícia
Crescimento no segundo semestre não evita quebra anual de 10,8% nas exportações de componentes automóveis
As exportações portuguesas de componentes automóveis fecharam 2020 com uma queda de 10,8% face ao ano anterior. Ainda assim, este foi o terceiro melhor ano de sempre para a indústria.
As exportações portuguesas de componentes automóveis totalizaram 8.624 milhões de euros no ano passado, uma quebra de 10,8% face a 2019, indica esta terça-feira a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel - AFIA.
Num ano fortemente impactado pela pandemia, o crescimento de 5,3% registado na segunda metade do ano não foi suficiente para apagar a quebra de 25,7% observada no primeiro semestre.
Ainda assim, as vendas ao exterior do setor registaram o terceiro melhor ano de sempre, apenas abaixo dos 9.665 milhões de euros de 2019 e dos 9.183 milhões de 2018.
No último mês do ano, as exportações de componentes ascenderam a 677 milhões de euros, o que representa o maior valor de sempre para um mês de dezembro.
Fundamental para limitar a quebra anual das exportações a 10,8% foi o mercado espanhol, o principal destino das vendas do setor. As exportações para o país vizinho ascenderam a 2.584 milhões de euros em 2020, uma subida de 0,02% face ao ano anterior. Assim, Espanha reforçou o seu peso como principal mercado, passando de 26,8% das exportações em 2019 para 30% no ano passado.
As vendas para a Alemanha, o segundo maior mercado, recuaram 10,5%, fixando-se em 1.829 milhões de euros, enquanto a quebra nas vendas para o mercado francês atingiu os 24,5%, ficando-se pelos 1.021 milhões de euros.
A maior descida entre os principais mercados, contudo, registou-se nas exportações para o Reino Unido, que recuaram 30,4%, para os 592 milhões de euros.
(notícia em atualização)
Num ano fortemente impactado pela pandemia, o crescimento de 5,3% registado na segunda metade do ano não foi suficiente para apagar a quebra de 25,7% observada no primeiro semestre.
No último mês do ano, as exportações de componentes ascenderam a 677 milhões de euros, o que representa o maior valor de sempre para um mês de dezembro.
Fundamental para limitar a quebra anual das exportações a 10,8% foi o mercado espanhol, o principal destino das vendas do setor. As exportações para o país vizinho ascenderam a 2.584 milhões de euros em 2020, uma subida de 0,02% face ao ano anterior. Assim, Espanha reforçou o seu peso como principal mercado, passando de 26,8% das exportações em 2019 para 30% no ano passado.
As vendas para a Alemanha, o segundo maior mercado, recuaram 10,5%, fixando-se em 1.829 milhões de euros, enquanto a quebra nas vendas para o mercado francês atingiu os 24,5%, ficando-se pelos 1.021 milhões de euros.
A maior descida entre os principais mercados, contudo, registou-se nas exportações para o Reino Unido, que recuaram 30,4%, para os 592 milhões de euros.
(notícia em atualização)