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Carlos Tavares afasta corte de preços nos elétricos para ganhar quota. "Seria uma guerra sangrenta"
A Stellantis não irá entrar numa guerra de preços nos modelos eletrificados que afete a capacidade do grupo de gerar lucros, disse o CEO da fabricante automóvel.
A Stellantis não irá vender veículos eletrificados - híbridos ou elétricos - perdendo dinheiro, como outros fabricantes estão a fazer. A garantia foi dada esta sexta-feira pelo CEO do grupo automóvel, Carlos Tavares, numa conversa telefónica com jornalistas.
"Na Europa e nos EUA nós estamos a fazer dinheiro com os veículos eletrificados. E faz parte da nossa disciplina assegurar que seja o que vendermos estejamos a fazer dinheiro. Senão, a empresa não será sustentável", frisou o gestor português.
Tavares assegurou que a Stellantis não planeia abrandar a estratégia ambiciosa que traçou para veículos eletrificados, que inclui um investimento de 50 mil milhões de euros até 2030.
O CEO do grupo nascido da fusão da PSA com a Fiat Chrysler considerou que "se apenas se cortar preços, ignorando a realidade dos custos, é uma corrida para o fundo que terminará num banho de sangue".
Alguns fabricantes "terão prejuízos se os preços baixarem e se se colocarem no 'vermelho', tornam-se alvos de consolidação", reforçou.
Tavares sublinhou, contudo, que "podemos fazer muito melhor. E isso não é apenas cortar custos mas também evitar desperdício".
"Na Europa e nos EUA nós estamos a fazer dinheiro com os veículos eletrificados. E faz parte da nossa disciplina assegurar que seja o que vendermos estejamos a fazer dinheiro. Senão, a empresa não será sustentável", frisou o gestor português.
O CEO do grupo nascido da fusão da PSA com a Fiat Chrysler considerou que "se apenas se cortar preços, ignorando a realidade dos custos, é uma corrida para o fundo que terminará num banho de sangue".
Alguns fabricantes "terão prejuízos se os preços baixarem e se se colocarem no 'vermelho', tornam-se alvos de consolidação", reforçou.
Tavares sublinhou, contudo, que "podemos fazer muito melhor. E isso não é apenas cortar custos mas também evitar desperdício".