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Bruxelas confirma que apoios à Autoeuropa respeitam regras

São 36,2 milhões de euros em apoios públicos à fábrica de Palmela. A localização da fábrica, numa "área desfavorecida" de Portugal, justifica o auxílio. O investimento dotará a Autoeuropa de tecnologia para produzir novos modelos.

António Melo Pires é o 49.º Mais Poderoso 2015
O ano de 2015 não tem corrido bem a António Melo Pires. Em 2014  conseguiu garantir um investimento de 677 milhões de euros para Portugal, mas a introdução do novo modelo tem sido adiada. O que aconteceu foi a descontinuação do modelo Eos com redução de emprego
nas fábricas que dependem da Autoeuropa. Desce ainda porque outras nacionalidades, que não a alemã, começam a assumir peso no
universo empresarial de Portugal. A sua actividade cívica mantém-no entre os poderosos e a sua descida pode ser conjuntural.
27 de Novembro de 2015 às 13:39
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A Comissão Europeia concluiu que os auxílios públicos de 36,2 milhões de euros ao investimento na fábrica da Volkswagen Autoeuropa respeitam as regras comunitárias. A informação foi divulgada por Bruxelas esta sexta-feira, 27 de Novembro.

"Após uma investigação aprofundada, a Comissão Europeia considerou que o auxílio regional de 36 milhões de euros concedidos por Portugal à Volkswagen Autoeuropa para investir numa nova tecnologia de produção, está em consonância com as regras da União Europeia em matéria de auxílios estatais", informou em comunicado.


O novo investimento dotará a fábrica liderada por Melo Pires de tecnologia para produzir novos automóveis. A Comissão Europeia recordou que o custo total do projecto é de 673 milhões de euros e que a produção terá início "o mais tardar" em 2016.


A justificar os apoios está o facto de Palmela se encontrar "situada numa região desfavorecida de Portugal, registando, na altura da concessão do auxílio, um PIB per capita inferior à média nacional".


Os serviços de concorrência da Comissão Europeia abriram a investigação há um ano, altura em que Bruxelas revelou que a quota de mercado da Volkswagen é superior a 25%. Tal cenário obrigava a Comissão Europeia a aprofundar a análise.


O escândalo de manipulação de emissões poluentes – e os consequentes cortes para fazer face aos custos - colocou em dúvida o futuro deste investimento em Portugal. Todavia, o grupo alemão reforçou, por três vezes, ao Governo português que o mesmo seria para manter.

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