Notícia
Ações da Tesla tombam mais de 7% após desilusão com resultados do terceiro trimestre
Nos primeiros minutos da negociação na bolsa norte-americana, as ações da Tesla tombaram 7,6% para 205,20 dólares por ação. Resultados da fabricante de veículos elétricos ficaram abaixo das expectativas dos analistas, sobretudo no que toca às receitas.
20 de Outubro de 2022 às 16:03
As ações da Tesla caíram mais de 7% na abertura da sessão desta quinta-feira da bolsa de Wall Street, depois de a empresa liderada por Elon Musk ter apresentado resultados trimestrais abaixo do esperado.
Nos primeiros minutos da negociação na bolsa norte-americana, as ações da Tesla tombaram 7,6% para 205,20 dólares por ação e continuam agora em terreno negativo. Considerando a evolução desde o início do ano, verifica-se que as ações da fabricante de carros elétricos caíram 37%, o que mostra que a empresa não está imune aos impactos da guerra.
As receitas da Tesla aumentaram 56% para 21.454 milhões de dólares no terceiro trimestre, mas as estimativas dos analistas apontavam para uma subida superior, acima dos 22 mil milhões. Ainda assim, a empresa registou o maior lucro trimestral em termos ajustados: 3.654 milhões de dólares, o que corresponde a um crescimento de 75%.
Na apresentação dos resultados, o CEO da Tesla, Elon Musk, reconheceu que também o objetivo de atingir um crescimento de 50% nas entregas de veículos será "difícil", devido a problemas no transporte dos veículos das fábricas para os clientes. Isso depois de, no terceiro trimestre, ter entregue um recorde de 344 mil carros, um aumento de 42%.
Em abril, o CEO da Tesla garantiu que a empresa produziria mais de 1,5 milhões de veículos este ano. Nos três primeiros trimestres do ano, a Tesla produziu 929.910 veículos, o que significa que precisa de produzir mais de 570 mil nos últimos três meses do ano para atingir a referida meta. No último trimestre de 2021, produziu 305.840 veículos.
A empresa referiu ainda que o aumento, em termos homólogos, do preço médio de venda ajudou a impulsionar as receitas, mas a desaceleração económica na China e na Europa, bem como o aumento das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana, estão a afetar os pedidos de novos veículos elétricos.
Apesar do "otimismo" de Elon Musk para o quatro trimestre, o diretor financeiro da Tesla, Zachary Kirkhorn, alertou que os constrangimentos entre a produção e entrega de veículos deverá manter-se no final deste ano.
Nos primeiros minutos da negociação na bolsa norte-americana, as ações da Tesla tombaram 7,6% para 205,20 dólares por ação e continuam agora em terreno negativo. Considerando a evolução desde o início do ano, verifica-se que as ações da fabricante de carros elétricos caíram 37%, o que mostra que a empresa não está imune aos impactos da guerra.
Na apresentação dos resultados, o CEO da Tesla, Elon Musk, reconheceu que também o objetivo de atingir um crescimento de 50% nas entregas de veículos será "difícil", devido a problemas no transporte dos veículos das fábricas para os clientes. Isso depois de, no terceiro trimestre, ter entregue um recorde de 344 mil carros, um aumento de 42%.
Em abril, o CEO da Tesla garantiu que a empresa produziria mais de 1,5 milhões de veículos este ano. Nos três primeiros trimestres do ano, a Tesla produziu 929.910 veículos, o que significa que precisa de produzir mais de 570 mil nos últimos três meses do ano para atingir a referida meta. No último trimestre de 2021, produziu 305.840 veículos.
A empresa referiu ainda que o aumento, em termos homólogos, do preço médio de venda ajudou a impulsionar as receitas, mas a desaceleração económica na China e na Europa, bem como o aumento das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana, estão a afetar os pedidos de novos veículos elétricos.
Apesar do "otimismo" de Elon Musk para o quatro trimestre, o diretor financeiro da Tesla, Zachary Kirkhorn, alertou que os constrangimentos entre a produção e entrega de veículos deverá manter-se no final deste ano.