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Rússia prolonga até final de 2021 embargo alimentar imposto ao Ocidente

O embargo alimentar imposto pela Rússia como resposta às sanções dos Estados Unidos, União Europeia, e outros países pelo papel de Moscovo no conflito ucraniano foi prorrogado até 31 de dezembro do próximo ano.

reuters
21 de Novembro de 2020 às 12:22
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prolongou até final de 2021 o embargo alimentar imposto como resposta às sanções dos Estados Unidos, União Europeia e outros Estados pelo papel de Moscovo no conflito ucraniano.

O decreto presidencial prorroga até 31 de dezembro do próximo ano "as medidas económicas especiais" para garantir a segurança do país, noticiou a agência espanhola Efe.

Deste modo, a Rússia mantém a proibição às importações de produtos alimentares provenientes daqueles Estados que punem funcionários de alta patente, bancos, empresas, petrolíferas russas desde a anexação russa da Crimeia e do início da guerra na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

A primeira vez que a Rússia impôs este embargo, que prolonga anualmente, foi em agosto de 2014 contra os Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Noruega e Canadá, aos quais juntou, em 2015, Albânia, Montenegro, Islândia e principado do Liechenstein, e em 2016 a própria Ucrânia.

Aos laticínios, carnes, pescado, verduras e frutas, a Rússia alargou o embargo, em 2017, aos porcos vivos e diversos subprodutos e gorduras animais.

Putin, posteriormente, ordenou que todos os produtos perecíveis que entrem ilegalmente no marcado devem ser destruídos.
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