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Rússia regista segunda vacina para a covid-19 mas falha meta de produção

A Rússia registou a sua segunda vacina para fazer frente à covid-19, depois de o Ministro da Indústria admitir que não conseguirão cumprir as metas de produção estabelecidas para a primeira vacina anunciada, a Sputnik V.

MICHAIL KLIMENTYEV/SPUTNIK/KREMLIN POOL
15 de Outubro de 2020 às 11:21
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A meta definida pela Rússia de ter 30 milhões de doses da vacina Sputnik V até ao final de 2020 não é concretrizável, devido a contratempos na produção. No entanto, Vladimir Putin anunciou já uma nova vacina contra a covid-19, numa altura em que o país luta contra o aumento exponencial de infeções diárias.  

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Centro de Virologia e Biotecnologia Vector registou uma nova vacina contra a covid-19, de seu nome EpiVacCorona. Os testes e ensaios clínicos realizados à nova vacina terminaram no passado dia 30 de setembro e, de acordo com Putin, "foram concluídos com sucesso".

Esta possível cura, testada pela vice primeira-ministra Tatiana Gólikova, não anula, de acordo com Putin, a produção da primeira vacina. Muito pelo contrário. A Rússia vai incrementar, em simultâneo, a produção das duas vacinas de forma a satisfazer as necessidades do mercado nacional, numa altura em que o país atinge recordes no número de diários casos de covid-19.

Registada a 11 de agosto, a primeira vacina Sputnik V depositou na Rússia grandes esperanças. Putin defende que foi a primeira vacina registada em todo o mundo e que o seu nome remete para um feito russo, o primeiro satélite artificial lançado pela União Soviética em 1957.

Apesar de se encontrar ainda em fase de testes à segurança e eficácia, a Sputnik V foi aprovada pelo governo russo e será administrada na população, para fazer face ao aumento exponencial de infeções.

Até ao final do mês a Rússia espera agora produzir 40 mil doses das suas vacinas, com um máximo de 2,3 milhões de doses até ao final do ano. Quanto à exportação destas possíveis curas, Putin acredita que cada país terá de "lidar com a sua própria produção".
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