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Governo compara novo terminal de cruzeiros a um "grande aeroporto"

Ana Paula Vitorino inaugura esta sexta-feira o novo terminal de cruzeiros de Lisboa, prevendo mais 100 mil passageiros em 2018. A ministra do Mar espera ainda que a proposta para a pesca de sardinha seja aceite no próximo ano em Bruxelas.

10 de Novembro de 2017 às 09:12
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A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, comparou o novo terminal de cruzeiros de Lisboa - que é inaugurado esta sexta-feira, 10 de Novembro - a um "grande aeroporto", havendo intenção de captar mais tráfego destes navios.

Em declarações à rádio Renascença, a governante defendeu a transformação da infra-estrutura num porto "turnaround", onde começam a acabam cruzeiros. Segundo a ministra, o impacto na economia da cidade é maior, através do número de dormidas e refeições, movimentação de bagagens e transporte aéreo daqueles que embarcarão nestes cruzeiros.


É esperado um aumento de passageiros de 520 mil passageiros em 2017 para 620 mil no próximo ano. A construção do novo terminal de cruzeiros arrancou em Outubro de 2015. Com uma área de 14 mil metros quadrados, tem capacidade para receber 1,8 milhões de visitantes por ano.


Questionada sobre as queixas do sindicato dos funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), que temem a falta de inspectores para este aumento de passageiros, Ana Paula Vitorino descarta. "Não estamos a falar da mesma dimensão do funcionamento de um aeroporto", disse.

Proposta para quota de sardinha poderá ser aceite em 2018

O Governo vai levar a Bruxelas uma proposta em que defende que uma quota de pesca entre 13.500 e 14.500 toneladas garante a sustentabilidade da sardinha. A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, espera que esta proposta seja aceite em 2018.

"A análise feita pelos nossos cientistas é que essa quantidade se situaria entre 13,5 e 14,5 mil toneladas. Por isso, o que nós vamos tentar junto da União Europeia é que aceitem esta nossa argumentação e nós possamos defender essa quantidade. Gostaria muito de ter evidência científica para que pudesse propor um valor maior, não tenho", afirmou também à Renascença.


Um número que a Associação de Produtores de Pesca do Cerco vê de forma positiva, embora acredite que entre as 17 e as 20 mil toneladas seria um intervalo mais confortável. O Conselho Internacional para a Exploração do Mar, num parecer conhecido em Outubro, recomenda a suspensão da pesca da sardinha em Portugal e Espanha em 2018 devido à forte redução dos "stocks".

(Notícia actualizada às 9:37 com alteração de título)

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