Notícia
Produtores de sardinha querem os limites de pesca não sejam inferiores a 2017
A Associação das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOP- Cerco) quer que os limites da pesca de sardinha não sejam inferiores aos de 2017, afirmou o presidente, Humberto Jorge.
27 de Outubro de 2017 às 21:30
"O Governo apresentou um cenário de possibilidades de pesca ligeiramente diferente do de 2017", mas os produtores "vão continuar a lutar para que os limites de pesca não sejam alterados", referiu, após uma reunião com a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que decorreu no Ministério, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, Humberto Jorge acrescentou que os produtores vão trabalhar, em colaboração com o Governo, para encontrar as melhores soluções que assegurem a recuperação do 'stock' e possibilitem que, em 2018, as frotas e os pescadores consigam desenvolver a sua actividade.
No que se refere à delimitação de zonas de não pesca, medida avançada pelo Governo para a recuperação do 'stock', o presidente da ANOP-Cerco referiu que a tendência é apostar em zonas de fecho real, identificando, para isso, as áreas onde se localizam os cardumes de juvenis.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu hoje que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, valor que há uma semana tinha definido como máximo.
"Não podemos decidir sozinhos aquilo que vamos estabelecer para a pescaria da sardinha, mas [a reunião com os representantes dos produtores] permitiu-nos ter mais informação e agora o IPMA vai trabalhar para saber qual é o limite máximo que podemos propor, que pode ir acima das 14 mil toneladas", referiu.
Há uma semana, Ana Paula Vitorino disse que o Governo ia propor que o limite de captura de sardinha para a Península Ibérica fosse fixado entre as 13,5 e as 14 mil toneladas.
De acordo com o parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), divulgado no dia 20, o 'stock' de sardinha tem vindo a decrescer de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016, por isso, recomenda que, em 2018, seja suspensa a captura deste peixe.
Contudo, aponta para vários cenários de capturas, estabelecendo como limite 24.650 toneladas.
Já em 2016, o organismo científico recomendava que Portugal devia parar por completo a pesca da sardinha durante um período mínimo de 15 anos para que o 'stock' de sardinha regresse a níveis aceitáveis.
Em declarações aos jornalistas, Humberto Jorge acrescentou que os produtores vão trabalhar, em colaboração com o Governo, para encontrar as melhores soluções que assegurem a recuperação do 'stock' e possibilitem que, em 2018, as frotas e os pescadores consigam desenvolver a sua actividade.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu hoje que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, valor que há uma semana tinha definido como máximo.
"Não podemos decidir sozinhos aquilo que vamos estabelecer para a pescaria da sardinha, mas [a reunião com os representantes dos produtores] permitiu-nos ter mais informação e agora o IPMA vai trabalhar para saber qual é o limite máximo que podemos propor, que pode ir acima das 14 mil toneladas", referiu.
Há uma semana, Ana Paula Vitorino disse que o Governo ia propor que o limite de captura de sardinha para a Península Ibérica fosse fixado entre as 13,5 e as 14 mil toneladas.
De acordo com o parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), divulgado no dia 20, o 'stock' de sardinha tem vindo a decrescer de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016, por isso, recomenda que, em 2018, seja suspensa a captura deste peixe.
Contudo, aponta para vários cenários de capturas, estabelecendo como limite 24.650 toneladas.
Já em 2016, o organismo científico recomendava que Portugal devia parar por completo a pesca da sardinha durante um período mínimo de 15 anos para que o 'stock' de sardinha regresse a níveis aceitáveis.