Notícia
Custo dos fertilizantes ameaça lucros dos agricultores
O alto preço dos fertilizantes está a esmagar as margens de lucro dos agricultores. Os problemas são a alta procura e a escassa oferta face a roblemas geopoliticos nos países de maior produção.
10 de Julho de 2021 às 15:00
Os agricultores podem ter que se acostumar aos altos preços dos fertilizantes numa altura em que os stocks globais permanecem estáveis apesar da forte subida dos preços, de acordo com um dos maiores fornecedores mundiais de nutrientes para a agricultura.
Os preços de nutrientes agrícolas, como fosfato e potássio, estão em alta desde o final do ano passado face à escassa oferta, forte procura e incertezas geopolíticas nos maiores países produtores.
A extensão dessa recuperação superou as expetativas, disse a vice-presidente sénior da Mosaic, Corrine Ricard. É provável que os preços se mantenham em níveis elevados por mais tempo do que se pensava anteriormente, "porque não vemos aumento dos stocks em lado nenhum", disse em entrevista. Mesmo no Brasil, onde os altos preços dos produtos agrícolas e a desvalorização cambial impulsionaram os lucros para patamares recordes, as maiores despesas com fertilizantes podem prejudicar as receitas na próxima temporada.
"Os agricultores começarão a ver sua capacidade de troca de fertilizante por commodities mudar", disse Ricard, que lidera a Mosaic Fertilizantes, com operações no Brasil e no Paraguai. "Essa relação ainda será bastante favorável para os agricultores, embora menos do que em 2020".
O Brasil corresponde a um terço das vendas da Mosaic. A empresa espera que a procura do setor agrícola no Brasil totalize 43 milhões de toneladas este ano em relação aos 40,5 milhões em 2020. Produtores de soja e milho já garantiram cerca de 85% de suas necessidades de nutrientes.
"O Brasil é o motor de crescimento da empresa", disse a executiva. "O ritmo da procura no Brasil tem sido maior do que o esperado; tem sido fenomenal".
Os preços de nutrientes agrícolas, como fosfato e potássio, estão em alta desde o final do ano passado face à escassa oferta, forte procura e incertezas geopolíticas nos maiores países produtores.
"Os agricultores começarão a ver sua capacidade de troca de fertilizante por commodities mudar", disse Ricard, que lidera a Mosaic Fertilizantes, com operações no Brasil e no Paraguai. "Essa relação ainda será bastante favorável para os agricultores, embora menos do que em 2020".
O Brasil corresponde a um terço das vendas da Mosaic. A empresa espera que a procura do setor agrícola no Brasil totalize 43 milhões de toneladas este ano em relação aos 40,5 milhões em 2020. Produtores de soja e milho já garantiram cerca de 85% de suas necessidades de nutrientes.
"O Brasil é o motor de crescimento da empresa", disse a executiva. "O ritmo da procura no Brasil tem sido maior do que o esperado; tem sido fenomenal".