Notícia
Preços globais dos alimentos registaram em maio a maior subida desde 2011
Os preços dos alimentos registaram em maio a maior subida desde há uma década: segundo dados da FAO, este índice está a subir há 12 meses consecutivos.
É preciso recuar até setembro de 2011 para encontrar um valor tão alto no índice global de preços dos alimentos quanto aquele que foi registado em maio. Segundo dados da FAO, a agência das Nações Unidas para a área da alimentação e agricultura, este índice disparou quase 40% em termos homólogos.
Este índice mede as alterações mensais de preços para um cabaz composto por cereais, sementes, produtos lácteos, carne e açúcar. Em maio, o índice subiu para os 127,1 pontos, contra os 120,9 pontos verificados em abril.
De acordo com a FAO, o apetite da China por grãos e soja está a criar pressão nos preços dos alimentos. Ao mesmo tempo, além do aumento da procura, também a situação de seca severa registada no Brasil, um exportador de destaque de milho e soja, e a procura crescente por óleo vegetal para o biodiesel estão a impulsionar os preços dos alimentos.
A FAO indica que o índice do preço dos cereais subiu 6% em cadeia no mês de maio e cerca de 37% em termos homólogos.
A pandemia de covid-19 tem vindo a transtornar as cadeias de produção de alimentos, especialmente no sul da Ásia, na África Subsariana e na América Latina.
Entre os preços de vários alimentos incluídos no cabaz, a FAO aponta que a maior subida mensal de preços foi registada no óleo vegetal (7,8%), seguido pelo preço do açúcar, que aumentou 6,8% entre abril e maio.
No caso do açúcar, o disparo no preço é justificado pelos atrasos nas colheitas e ainda pelas preocupações de colheitas mais modestas no Brasil, um dos maiores exportadores deste tipo de alimento. Além da situação de seca, o Brasil enfrenta ainda uma grave situação pandémica, com um total de 468 mil mortos devido a complicações ligadas à covid-19.
Segundo o economista sénior da FAO, Abdolreza Abbassian, citado pelo Financial Times, os preços dos alimentos deverão continuar a aumentar, especialmente com a abertura de restaurantes em vários países do globo, numa altura em que muitos territórios começam a aliviar as restrições impostas para conter a pandemia de covid-19. "A queda da ida aos restaurantes não foi totalmente compensada com a alimentação em casa, mas à medida que as pessoas começarem a ir aos restaurantes outra vez, será visível um aumento no preço dos alimentos".
Este índice mede as alterações mensais de preços para um cabaz composto por cereais, sementes, produtos lácteos, carne e açúcar. Em maio, o índice subiu para os 127,1 pontos, contra os 120,9 pontos verificados em abril.
A FAO indica que o índice do preço dos cereais subiu 6% em cadeia no mês de maio e cerca de 37% em termos homólogos.
A pandemia de covid-19 tem vindo a transtornar as cadeias de produção de alimentos, especialmente no sul da Ásia, na África Subsariana e na América Latina.
Entre os preços de vários alimentos incluídos no cabaz, a FAO aponta que a maior subida mensal de preços foi registada no óleo vegetal (7,8%), seguido pelo preço do açúcar, que aumentou 6,8% entre abril e maio.
No caso do açúcar, o disparo no preço é justificado pelos atrasos nas colheitas e ainda pelas preocupações de colheitas mais modestas no Brasil, um dos maiores exportadores deste tipo de alimento. Além da situação de seca, o Brasil enfrenta ainda uma grave situação pandémica, com um total de 468 mil mortos devido a complicações ligadas à covid-19.
Segundo o economista sénior da FAO, Abdolreza Abbassian, citado pelo Financial Times, os preços dos alimentos deverão continuar a aumentar, especialmente com a abertura de restaurantes em vários países do globo, numa altura em que muitos territórios começam a aliviar as restrições impostas para conter a pandemia de covid-19. "A queda da ida aos restaurantes não foi totalmente compensada com a alimentação em casa, mas à medida que as pessoas começarem a ir aos restaurantes outra vez, será visível um aumento no preço dos alimentos".