Notícia
Capoulas Santos acredita que chuvas vão contribuir para "ano agrícola normal"
Apesar da situação de seca que se alastrou à generalidade do território nacional, o ministro da Agricultura mostra esperança de que as chuvas do presente mês poderão proporcionar "um ano agrícola normal" ou até "mais do que isso".
19 de Março de 2018 às 14:10
O ministro da Agricultura disse hoje em Bruxelas que, face à precipitação que se tem registado, já se resolveu o problema da alimentação e abeberamento animal, este poderá ser "um ano agrícola normal" ou até "mais do que isso".
"A situação de seca, digamos, alterou-se muito substancialmente, porque nós tivemos nos primeiros dias de Março uma pluviosidade absolutamente anormal -- choveu em 10 dias tanto quanto em dois meses de Março normais -- e, portanto, houve uma grande afluência de águas às barragens", começou por referir Luís Capoulas Santos em declarações aos jornalistas, à margem de uma reunião de ministros da Agricultura da União Europeia.
Apontando que, "neste momento, mais de 20 barragens já estão com mais de 80% da capacidade", o ministro admitiu que "persistem alguns problemas no Sul, nas bacias do Sado e do Guadiana", mas ressalvou que "mesmo os casos problemáticos do Sado devem estar hoje acima dos 50%, o que já permite o exercício de uma actividade agrícola quase normal".
"Enfim, o pior que nos poderia acontecer agora, e perdoem-me a ironia, é que a chuva continuasse de tal modo persistente que viesse causar dificuldades às culturas de primavera-verão que vão iniciar-se dentro de pouco tempo, como o tomate e as hortícolas", assinalou.
Contudo, "se tal não suceder, como parece ser previsível", Capoulas Santos disse estar convicto de que "a precipitação caída não só resolveu o problema da alimentação animal, porque com as temperaturas a subirem e com esta humidade os pastos vão crescer muito rapidamente", como também "o problema do abeberamento animal, pois praticamente todas as charcas e reservatórios estão a transbordar, mesmo no sul do país".
Além disso, sublinhou, a precipitação registada foi "muito importante para as culturas permanentes -- a vinha, o olival, os pomares --, que, com esta chuva, viram carregada a quantidade adequada de humidade no solo".
"Portanto, acho que se a situação climática continuar nestes termos, acho que poderemos vir a ter um ano agrícola normal, e gostaria até que pudesse ser mais do que isso", concluiu.
"A situação de seca, digamos, alterou-se muito substancialmente, porque nós tivemos nos primeiros dias de Março uma pluviosidade absolutamente anormal -- choveu em 10 dias tanto quanto em dois meses de Março normais -- e, portanto, houve uma grande afluência de águas às barragens", começou por referir Luís Capoulas Santos em declarações aos jornalistas, à margem de uma reunião de ministros da Agricultura da União Europeia.
"Enfim, o pior que nos poderia acontecer agora, e perdoem-me a ironia, é que a chuva continuasse de tal modo persistente que viesse causar dificuldades às culturas de primavera-verão que vão iniciar-se dentro de pouco tempo, como o tomate e as hortícolas", assinalou.
Contudo, "se tal não suceder, como parece ser previsível", Capoulas Santos disse estar convicto de que "a precipitação caída não só resolveu o problema da alimentação animal, porque com as temperaturas a subirem e com esta humidade os pastos vão crescer muito rapidamente", como também "o problema do abeberamento animal, pois praticamente todas as charcas e reservatórios estão a transbordar, mesmo no sul do país".
Além disso, sublinhou, a precipitação registada foi "muito importante para as culturas permanentes -- a vinha, o olival, os pomares --, que, com esta chuva, viram carregada a quantidade adequada de humidade no solo".
"Portanto, acho que se a situação climática continuar nestes termos, acho que poderemos vir a ter um ano agrícola normal, e gostaria até que pudesse ser mais do que isso", concluiu.