Notícia
Seca já só afecta 0,1% do país e apenas há 3 barragens a menos de 40%
A esmagadora maioria das barragens está com reservas acima dos 80%. Cinco delas estão mesmo a 100% e há apenas três albufeiras, a Sul, com reservas ainda abaixo dos 40%. A situação de seca está afastada e Abril promete vir com águas mil.
Abril veio com águas mil e assim deverá continuar, pelo menos até à próxima semana. a confirmar o que Março já garantira: a seca está afastada do país e já só se verifica uma pequena parcela de seca fraca na zona do sotavento algarvio e que corresponde apenas a 0,1% do território de Portugal Continental. O balanço é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e, de acordo com os dados do boletim climatológico de Março, elaborados esta segunda-feira, 2 de Abril. É um ponto final na situação de seca que o país atravessava desde Abril de 2017.
"Neste momento já não há seca meteorológica, apenas seca fraca e numa parcela de 1% que, além de praticamente não ter expressão é, de resto, perfeitamente normal numa zona com as características climáticas de Portugal", afirma Fátima Espírito Santo, especialista do IPMA.
Março último foi o segundo mais chuvoso desde que há registo, o ano de 1931 (o primeiro mais chuvoso tinha sido o de 2001) e em algumas estações foi mesmo o mais chuvoso desta série. Foi o caso das Penhas Douradas, Portalegre, Alvalade Sado e Mértola. Contas feitas, a precipitação em Março foi de quatro vezes o que seria normal, afastando os receios de uma seca prolongada, como se chegou a temer em Fevereiro, quando, a 15 desse mês, uma parcela do território estava já em seca extrema, com destaque para o interior norte, de Trás-os-Montes e a zona de Beja, no Baixo Alentejo.
Com as chuvas, as reservas hídricas estão em franco crescimento e, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no último dia do mês de Março verificava-se um aumento em todas as bacias hidrográficas. Assim, das 62 albufeiras monitorizadas pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), 33 tinham já apresentam disponibilidades superiores a 80% do volume total. Apenas três apresentavam disponibilidades inferiores a 40% e situavam-se todas 3 na bacia do Sado : Fonte Serne estava a 39%, Campilhas a 26%, e Monte da Rocha e 26%.
Por outro lado, os armazenamentos por bacia hidrográfica estavam, no final de Março, a níveis superiores à média de armazenamento para este mês, com excepção apenas para as bacias do Mondego, Ribeiras do Oeste, Sado, Guadiana e Ribeiras do Algarve.
Refira-se ainda que Março de 2018 foi o mais frio desde 2000, com um valor médio da temperatura máxima do ar inferior ao valor normal em cerca de 2,6 °. Já o valor médio da temperatura mínima do ar foi inferior ao normal em 0,6 °, sendo que, ao longo do mês, os valores de temperatura do ar estiveram persistentemente inferiores aos valores médios.
Entretanto, e depois de algum alívio entre quinta e sexta-feira desta semana, a chuva voltará no sábado e no domingo a todo o território de Portugal continental. A previsão é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo o qual se mantém também a probabilidade de precipitação para segunda, terça e quarta-feira da próxima semana de Norte a Sul do país.
"Neste momento já não há seca meteorológica, apenas seca fraca e numa parcela de 1% que, além de praticamente não ter expressão é, de resto, perfeitamente normal numa zona com as características climáticas de Portugal", afirma Fátima Espírito Santo, especialista do IPMA.
Com as chuvas, as reservas hídricas estão em franco crescimento e, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no último dia do mês de Março verificava-se um aumento em todas as bacias hidrográficas. Assim, das 62 albufeiras monitorizadas pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), 33 tinham já apresentam disponibilidades superiores a 80% do volume total. Apenas três apresentavam disponibilidades inferiores a 40% e situavam-se todas 3 na bacia do Sado : Fonte Serne estava a 39%, Campilhas a 26%, e Monte da Rocha e 26%.
Por outro lado, os armazenamentos por bacia hidrográfica estavam, no final de Março, a níveis superiores à média de armazenamento para este mês, com excepção apenas para as bacias do Mondego, Ribeiras do Oeste, Sado, Guadiana e Ribeiras do Algarve.
Refira-se ainda que Março de 2018 foi o mais frio desde 2000, com um valor médio da temperatura máxima do ar inferior ao valor normal em cerca de 2,6 °. Já o valor médio da temperatura mínima do ar foi inferior ao normal em 0,6 °, sendo que, ao longo do mês, os valores de temperatura do ar estiveram persistentemente inferiores aos valores médios.
Entretanto, e depois de algum alívio entre quinta e sexta-feira desta semana, a chuva voltará no sábado e no domingo a todo o território de Portugal continental. A previsão é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), segundo o qual se mantém também a probabilidade de precipitação para segunda, terça e quarta-feira da próxima semana de Norte a Sul do país.