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Subsídios de doença e isolamento em máximos históricos
Os subsídios de doença ou de isolamento dispararam 29% em novembro face ao mês anterior, passando a abranger mais 50 mil pessoas em apenas um mês. Assim, houve 219,9 mil que receberam o subsídio na Segurança Social, o valor mais alto desde o início da série, que começa em 2001.
Os subsídios por doença atribuídos a trabalhadores abrangidos pela Segurança Social subiram 29% entre outubro e novembro, para 219,9 mil pessoas, o valor mais alto desde o início da série, que começa no início de 2001.
"Verificou-se um acréscimo mensal de 28,8% no número de subsídios por doença, em novembro de 2020 (mais 49 231), o que resulta num total de 219 922 subsídios", indica a síntese de informação estatística mensal da Segurança Social.
"Tal como nos meses anteriores, estes totais englobam as baixas por contágio pelo novo coronavírus e o subsídio por isolamento profilático agrupados com o subsídio por tuberculose", precisa a Segurança Social.
De acordo com a série oficial, este salto de quase 50 mil pessoas elevou o número de novembro para o mais elevado desde o início da série.
Pandemia mais do que duplica subsídios
O aumento mais espetacular deu-se na categoria que abrange deste março as baixas por isolamento profilático e por doença covid, além do subsídio por tuberculose. O número de beneficiários mais do que duplicou, de 28.413 pessoas em outubro para 72 mil pessoas em novembro.
Os dados não permitem distinguir entre subsídios por isolamento e subsídios por doença covid-19, ambos pagos a 100%.
Até outubro, o número de novos subsídios por isolamento por cada novo caso estava a cair de forma muito significativa, tal como o Negócios noticiou na altura. O Governo lançou depois os chamados subsídios por isolamento provisórios, de forma eletrónica, o que poderá ter acelerado o processo.