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Paula Brito e Costa suspensa da presidência da Raríssimas por "ilícito laboral"

A direcção da Raríssimas determinou hoje a "suspensão preventiva por 30 dias", com efeitos imediatos, de Paula Brito da Costa, do cargo de directora-geral da associação, por indícios de "ilícito laboral".

20 de Dezembro de 2017 às 19:32
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A decisão foi avançada pela vogal da direcção, Marta Balula, numa declaração aos jornalistas sem direito a perguntas, efectuada à porta da Casa dos Marcos, onde Paula Brito da Costa - ex-presidente da Raríssimas, tendo apresentado em 14 de Dezembro a demissão desse cargo que acumulava - esteve hoje até pouco depois das 17:00.

Paula Brito da Costa saiu da Casa dos Marcos pelas 17:15, onde pela manhã se apresentou para trabalhar, motivando protestos dos funcionários.

A até agora directora-geral da Raríssimas saiu a conduzir uma viatura e tinha ao lado do marido, que escondeu completamente a cara com o capuz de um casaco.

Os trabalhadores que hoje se concentraram à porta da Casa dos Marcos em protesto pela presença da ex-presidente estiveram reunidos com uma comissão nomeada pela restante direcção da Raríssimas.

Em causa estão as condições financeiras a instituição depois da demissão de Paula Brito da Costa do cargo de presidente cujas contas bancárias ainda estão inacessíveis, facto que, segundo dizem, prejudica a gestão financeira.

Uma investigação da TVI mostrou documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito da Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.

O caso já provocou a demissão do secretário de Estado da saúde Manuel Delgado, que em 2013 e 2014 foi consultor da Raríssimas, com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
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