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Paula Brito e Costa constituída arguida

A ex-presidente da associação Raríssimas foi constituída arguida depois das buscas da Polícia Judiciária a sua casa e à casa dos Marcos, segundo avançam vários jornais. Estará sujeita a termo de identidade e residência.

21 de Dezembro de 2017 às 10:55
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Paula Brito e Costa, ex-presidente da associação Raríssimas, acaba de ser constituída arguida depois das buscas da Polícia Judiciária a sua casa e à Casa dos Marcos, segundo avançam o Diário de Notícias e o Expresso.

Em causa, segundo o Diário de Notícias, estão os crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem. A ex-presidente da associação de doenças raras estará sujeita a termo de identidade e residência mas poderá ser sujeita a outras medidas depois do interrogatório.

A revista Sábado avaçou esta manhã que foram realizadas buscas em casa da ex-presidente e na Casa dos Marcos. As buscas também envolvem o ex-secretário de Estado da Saúde.

O site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa confirma a existência de buscas "em Lisboa, em Odivelas, em Queluz e na Moita", com a intervenção de 18 elementos da PJ, dois magistrados do Ministério Público, e outros técnicos e especialistas da PJ.

"No referido inquérito, investiga-se, além do mais, a ilícita apropriação de recursos financeiros de IPSS com actividade na área da saúde, pela respectiva presidente, com recurso a procedimentos irregulares vários, o reembolso de supostas despesas incorridas no exercício dessas funções, através da apresentação de documentação com informações falsas, e o indevido pagamento, por essa IPSS, de viagens a titulares de cargos públicos", lê-se no documento.

Tal é susceptível de consubstanciar a prática de crimes de peculato, de falsificação e de recebimento indevido de vantagem, prossegue o comunicado.

Paula Brito e Costa demitiu-se dias depois de uma reportagem da TVI ter mostrado documentos que colocam em causa a gestão da instituição, mostrando que a ex-presidente terá usado o dinheiro da IPSS - que depende de transferências da Segurança Social e de donativos - para fins pessoais.

O caso, que tem colocado Vieira da Silva sob pressão, levou à demissão do secretário de Estado da saúde Manuel Delgado, que antes de assumir funções governativas foi consultor da Raríssimas com um vencimento de 3 mil euros por mês, de acordo com a mesma reportagem.

(notícia em actualização)

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