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Raríssimas: Vieira da Silva não se sentiu pressionado para sair do Governo

Em entrevista à Antena 1, o ministro Vieira da Silva garante que nunca sentiu qualquer pressão para se demitir durante o caso Raríssimas. O seu relacionamento com os membros do Governo manteve-se normal, tal como a relação entre os Estado e as IPSS.

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05 de Janeiro de 2018 às 09:20
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Durante a polémica em torno do caso Raríssimas, Vieira da Silva não colocou a hipótese de se demitir nem sentiu qualquer pressão por parte de António Costa que indiciasse a sua substituição. Numa entrevista à Antena 1, que passará na integra no próximo Sábado, o ministro da Segurança Social adianta ainda que as denúncias de irregularidades nesta IPSS não alterou a relação do Estado com o terceiro sector.

 

Questionado sobre se admitiu pedir a demissão, o ministro da Segurança Social afiançou que nunca colocou essa hipótese. "Uma responsabilidade de quem exerce cargos públicos é assumi-los. E só se tivesse alguma razão que limitasse a minha capacidade de actuação" é que poderia justificar uma eventual demissão, o que não era o caso.

O ministro também não acredita que António Costa já estivesse preparado para demiti-lo. Não acredita que tenha existido um plano B para o substituir, como chegou a ser falado, até porque "não senti nenhuma pressão" nesse sentido.

Vieira da Silva volta a sublinhar que nem ele nem qualquer membro do Governo tiveram conhecimento de situações que apontassem para a gestão danosa, pelo que não estava a par das irregularidades denunciadas na reportagem da TVI. E garante que a reportagem e a onda de indignação que se lhe seguiu "não alterou nada de fundamental nas relações da Segurança Social com as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social).

 

"Tenho procurado que o relacionamento entre o Estado e o terceiro sector seja cada vez mais estruturada e cada vez mais dependente de regras que sejam conhecidas, de regras de concurso, de regras de transparência", diz o ministro, lembrando que os acordos de cooperação (o principal instrumento de apoio às IPSS) são "fixados através de regras objectivas, com poucas interferências ou nenhuma intervenção de membros do Governo".

Para já, Vieira da Silva está à espera das conclusões e propostas da inspecção que o seu ministério está a fazer às Raríssimas. E repete que não chegou ao seu conhecimento nem de nenhum membro do Governo qualquer conhecimento de situações que apontassem para a gestão danosa. 

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