Depois de a Dinamarca, a Islândia e a Noruega terem sido as primeiras, tambêm a Tailândia decidiu suspender o uso da vacina desenvolvida em conjunto pelos laboratórios da AstraZeneca e da Universidade de Oxford começando pelo primeiro-ministro, que deveria ter sido vacinado numa cerimónia pública esta manhã. 

Segundo o Financial Times, a Tailândia é o primeiro país do sudoeste asiático a interromper o processo de vacinação alegando através das suas autoridades de saúde "efeitos secundários e sintomas adversos".

Através do Facebook, o ministro da saúde tailandês Anutin Charnvirakul explica que "abradar ou interromper investigações vacinais é pratica comum na medicina" e que o Governo está a tomar medidas para assegurar "a máxima segurança da população".

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Aos três países já mencionados, juntaram-se esta semana pelo menos mais seis europeus na interrupção do processo de vacinação através da vacina da AstraZeneca depois de ter sido associada à criação de coágulos sanguíneos em 30 pessoas (entre as 5 milhões já vacianadas). Itália, Áustria, Estónia, Lituânia, Luxemburgo e Letónia também já interromperam o uso e a Alemanha está a avaliar a situação, segundo a Deutsche Welle.

Pensa-se que o problema possa estar associado ao lote ABV5300, que inclui um milhão de doses e foi distribuído por 17 países, mas a Agência Europeia do Medicamento não encontrou para já uma relação direta entre os incidentes e a vacina.