Notícia
Países Baixos suspendem vacina da AstraZeneca até 28 de março
Os Países Baixos suspenderam hoje, por precaução, a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, até 28 de março, depois de se terem registado "possíveis efeitos secundários" na Dinamarca e na Noruega.
14 de Março de 2021 às 23:20
"Com base em novas informações, a Autoridade holandesa do medicamento aconselhou, como medida de precaução e enquanto se aguarda investigação adicional, a suspensão da administração da vacina da AstraZeneca" contra a covid-19, anunciou o ministério da Saúde holandês num comunicado citado pela Agência France Presse.
Para o ministro da saúde holandês, Hugo de Jonge, citado no comunicado, "a questão crucial é de saber se são queixas depois da vacinação ou devido à vacinação".
"Não deve haver dúvidas sobre as vacinas. Devemos sempre ter cuidado, por isso é aconselhável pressionar o botão de pausa por precaução", acrescentou.
De acordo com o ministério da Saúde, não há registo de casos semelhantes nos Países Baixos. No entanto, a tutela aconselha os cidadãos que tomaram a vacina a contactarem o seu médico, caso apresentem sintomas "inesperados e/ou desconhecidos" três dias após a vacinação.
Os Países Baixos juntam-se assim a outros países europeus onde a vacina da AstraZeneca foi suspensa.
As autoridades de saúde irlandesas recomendaram hoje a suspensão da administração da vacina AstraZeneca contra a covid-19 como "medida de precaução", após relatos de casos de formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas na Noruega.
A recomendação do Comité do Programa de Vacinação na Irlanda foi emitida depois de um relatório da Agência Norueguesa de Produtos de Saúde ter reportado "quatro novos casos graves de coágulos sanguíneos em adultos" depois de terem recebido a vacina do laboratório anglo-sueco.
A Noruega, a Dinamarca e a Islândia anunciaram na quinta-feira a suspensão das injeções da vacina da AstraZeneca contra a covid-19, invocando o princípio da "precaução" devido aos receios relacionados com a formação de coágulos sanguíneos.
A Bulgária fez o mesmo na sexta-feira e a Tailândia atrasou a sua campanha.
Já no início desta semana, a Áustria parou de administrar um lote de vacinas da AstraZeneca após a morte de uma enfermeira, de 49 anos, devido a "graves problemas de coagulação" alguns dias após ter sido vacinada.
Em resposta, o grupo farmacêutico disse na sexta-feira que a sua vacina não implica qualquer "risco agravado" de formação de coágulos sanguíneos.
Também na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde afirmou que "não há razão para não usar" aquela vacina.
Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde e o Infarmed afirmaram hoje que a vacina da AstraZeneca pode continuar a ser administrada, sublinhando que não há evidência de ligação com os casos tromboembólicos registados noutros países.
Num comunicado conjunto, a DGS e o Infarmed adiantou que o Sistema de Farmacovigilância registou até hoje no país dois casos de eventos tromboembólicos após a tomada da vacina da AstraZeneca, "sendo que não apresentam o mesmo padrão clínico dos que se encontram em avaliação" pelo Comité de Segurança da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Para o ministro da saúde holandês, Hugo de Jonge, citado no comunicado, "a questão crucial é de saber se são queixas depois da vacinação ou devido à vacinação".
De acordo com o ministério da Saúde, não há registo de casos semelhantes nos Países Baixos. No entanto, a tutela aconselha os cidadãos que tomaram a vacina a contactarem o seu médico, caso apresentem sintomas "inesperados e/ou desconhecidos" três dias após a vacinação.
Os Países Baixos juntam-se assim a outros países europeus onde a vacina da AstraZeneca foi suspensa.
As autoridades de saúde irlandesas recomendaram hoje a suspensão da administração da vacina AstraZeneca contra a covid-19 como "medida de precaução", após relatos de casos de formação de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas na Noruega.
A recomendação do Comité do Programa de Vacinação na Irlanda foi emitida depois de um relatório da Agência Norueguesa de Produtos de Saúde ter reportado "quatro novos casos graves de coágulos sanguíneos em adultos" depois de terem recebido a vacina do laboratório anglo-sueco.
A Noruega, a Dinamarca e a Islândia anunciaram na quinta-feira a suspensão das injeções da vacina da AstraZeneca contra a covid-19, invocando o princípio da "precaução" devido aos receios relacionados com a formação de coágulos sanguíneos.
A Bulgária fez o mesmo na sexta-feira e a Tailândia atrasou a sua campanha.
Já no início desta semana, a Áustria parou de administrar um lote de vacinas da AstraZeneca após a morte de uma enfermeira, de 49 anos, devido a "graves problemas de coagulação" alguns dias após ter sido vacinada.
Em resposta, o grupo farmacêutico disse na sexta-feira que a sua vacina não implica qualquer "risco agravado" de formação de coágulos sanguíneos.
Também na sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde afirmou que "não há razão para não usar" aquela vacina.
Em Portugal, a Direção-Geral de Saúde e o Infarmed afirmaram hoje que a vacina da AstraZeneca pode continuar a ser administrada, sublinhando que não há evidência de ligação com os casos tromboembólicos registados noutros países.
Num comunicado conjunto, a DGS e o Infarmed adiantou que o Sistema de Farmacovigilância registou até hoje no país dois casos de eventos tromboembólicos após a tomada da vacina da AstraZeneca, "sendo que não apresentam o mesmo padrão clínico dos que se encontram em avaliação" pelo Comité de Segurança da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.649.334 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.684 pessoas dos 814.257 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.