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Marcelo pede acordo com privados antes da requisição civil

O decreto-lei com a proposta do Estado de Emergência, submetido pelo Presidente da República ao Parlamento, estipula que os recursos dos privados podem ser requisitados pelo Estado, mas que isso deve ser feito "preferencialmente por acordo".

#2 - Marcelo Rebelo de Sousa
05 de Novembro de 2020 às 18:28
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Marcelo Rebelo de Sousa já enviou ao Parlamento o decreto-lei onde propõe a entrada em vigor de um novo Estado de Emergência. O regresso do país ao regime que vigorou em março e abril constitui um quadro jurídico importante para que o Governo possa impor uma série de medidas que ajudem no combate à covid-19, tais como a requisição civil de recursos da "iniciativa privada, social e cooperativa".

Mas o Presidente da República apela a um entendimento entre o Executivo e os privados antes de se enveredar por essa via, escrevendo que os recursos devem ser usados "preferencialmente por acordo", entre as partes envolvidas, e "mediante justa compensação".

A deputada do CDS, Ana Rita Bessa, questionou esta tarde a ministra da Saúde sobre a inscrição, interrogando se o Governo "vai negociar ou vai requisitar" os meios dos privados.

"Estamos a negociar há vários meses" retorquiu, por sua vez, Marta Temido, durante o debate do Orçamento do Estado no Parlamento. "Lamento uma vez mais desiludi-los, mas não temos prurido nenhum em recorrer a outros setores".

A ministra da Saúde acusou em seguida os partidos da oposição de quererem comprar uma guerra entre o setor público e o setor privado. "Não queiram envolver o SNS em guerras que não existem. Estámos cá para trabalhar e servir os portugueses. Não estamos cá para servir guerras", frisou a governante.
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