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Marcelo dá o exemplo e entra em quarentena
Uma turma de uma escola frequentada por um aluno internado com o Covid-19 esteve no Palácio de Belém, apurou a Presidência da República esta tarde. Marcelo decidiu suspender a agenda e permanecer em sua casa durante 14 dias para dar "exemplo reforçado de prevenção".
Marcelo Rebelo de Sousa suspendeu a agenda por duas semanas e permanecerá em casa sob monitorização, anunciou hoje a Presidência da República, clarificando que não apresenta "nenhum sintoma de infeção por Covid-19".
A decisão foi tomada depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter estado, na terça-feira, no Palácio de Belém, com uma turma de uma escola de Felgueiras (Porto), que foi encerrada devido ao internamento de um aluno.
Em comunicado, a Presidência explica que o Presidente da República entende que "deve dar exemplo reforçado de prevenção, sem embargo de continuar a trabalhar na sua residência particular". E explica: "Hoje, à tarde, foi apurado que uma turma dessa escola havia estado em Belém, na última terça-feira, no âmbito da iniciativa 'Artistas no Palácio de Belém', em sessão a que assistiu o Presidente da República, tendo, no final, tirado fotografias com os alunos e professores, sem, no entanto, os ter cumprimentado um a um".
A Presidência esclarece, contudo, que "nem o aluno ora internado, nem a sua turma estiveram em Belém". Mas "atendendo ao que se sabe hoje e não se sabia na terça-feira passada, tendo ouvido as autoridades de saúde, o Presidente da República, apesar de não apresentar qualquer sintoma virótico, decidiu cancelar toda a sua atividade pública, que compreendia várias presenças com número elevado de portugueses, assim como a própria ida a Belém, durante as próximas duas semanas".
Durante este período, Marcelo "será monitorizado em casa", acrescenta ainda o mesmo comunicado.