Notícia
Já há mais de 80 mil casos de pessoas infetadas com o coronavírus Covid-19
O coronavírus continua a captar a atenção dos Governos a nível mundial e das empresas. O número de infetados já ultrapassou os 80 mil, mas ainda não estamos numa situação de pandemia.
25 de Fevereiro de 2020 às 07:58
O número de infetados com o coronavírus Covid-19 ultrapassou os 80 mil a nível mundial, aumentando os receios de uma pandemia que, para já, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda diz não verificar-se.
O vírus tem-se espalhado progressivamente por outros países além da China, com a principal preocupação atualmente focada em Itália, no Irão - onde houve pelo menos 12 mortes - e na Coreia do Sul, por exemplo. No Afegnistão, Bahrain e Kuwait foram identificados os primeiros casos.
A Coreia do Sul é o país mais afetado pelo Covid-19 logo a seguir à China, com o número de infeções perto dos 900 e com 9 mortos. Tanto os Estados Unidos como o Japão e Hong Kong lançaram alertas para quem viaja para território sul-coreano.
Em Hong Kong, que tem 81 casos confirmados, as escolas vão ficar fechadas durante mais quatro semanas pelo menos até ao final da pausa letiva da Páscoa. Desde o novo ano chinês, no final de janeiro, que os alunos de Hong Kong não têm aulas.
Na China, o número de mortes aumentou para 2.663 pessoas. O Governo chinês disse que continuará a banir os voos de e para Hubei, local onde já há mais de 500 casos e 68 mortes, e manterá medidas mais apertadas para a província.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ontem que os novos casos, nomeadamente em Itália, são "muito preocupantes", mas atestou que o surto ainda não é uma pandemia, ainda que os Governos tenham de se preparar para esse cenário. Além disso, a OMS revelou que um medicamento piloto da Gilead Sciences está em fase de testes e poderá ser o único que irá funcionar neste vírus.
Nos EUA, onde há 53 casos, a Casa Branca pediu ao Congresso para aprovar 2,5 mil milhões de dólares para combater a propagação do vírus. Mais de mil milhões de dólares serão destinados à criação, produção e distribuição de uma vacina. O restante irá para equipamento necessário para combater o Covid-19.
Já no Japão, o ministro da Saúde disse que irá recomendar o medicamento Avigan, da Fujifilm e da Toyama. Este medicamento é usado no tratamento da gripe (influenza) e também foi usado para tratar o ébola. A sua eficácia no coronavírus está a ser estudada.
Com o agravamento da situação a nível internacional, as empresas continuam a ajustar as suas expectativas. A norte-americana United Airlines deixou de dar garantias sobre o lucro que tinha previsto, referindo o impacto financeiro do coronavírus. Já a Mastercard reviu em baixa a previsão de crescimento da receita no primeiro trimestre.
O vírus tem-se espalhado progressivamente por outros países além da China, com a principal preocupação atualmente focada em Itália, no Irão - onde houve pelo menos 12 mortes - e na Coreia do Sul, por exemplo. No Afegnistão, Bahrain e Kuwait foram identificados os primeiros casos.
Em Hong Kong, que tem 81 casos confirmados, as escolas vão ficar fechadas durante mais quatro semanas pelo menos até ao final da pausa letiva da Páscoa. Desde o novo ano chinês, no final de janeiro, que os alunos de Hong Kong não têm aulas.
Na China, o número de mortes aumentou para 2.663 pessoas. O Governo chinês disse que continuará a banir os voos de e para Hubei, local onde já há mais de 500 casos e 68 mortes, e manterá medidas mais apertadas para a província.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse ontem que os novos casos, nomeadamente em Itália, são "muito preocupantes", mas atestou que o surto ainda não é uma pandemia, ainda que os Governos tenham de se preparar para esse cenário. Além disso, a OMS revelou que um medicamento piloto da Gilead Sciences está em fase de testes e poderá ser o único que irá funcionar neste vírus.
Nos EUA, onde há 53 casos, a Casa Branca pediu ao Congresso para aprovar 2,5 mil milhões de dólares para combater a propagação do vírus. Mais de mil milhões de dólares serão destinados à criação, produção e distribuição de uma vacina. O restante irá para equipamento necessário para combater o Covid-19.
Já no Japão, o ministro da Saúde disse que irá recomendar o medicamento Avigan, da Fujifilm e da Toyama. Este medicamento é usado no tratamento da gripe (influenza) e também foi usado para tratar o ébola. A sua eficácia no coronavírus está a ser estudada.
Com o agravamento da situação a nível internacional, as empresas continuam a ajustar as suas expectativas. A norte-americana United Airlines deixou de dar garantias sobre o lucro que tinha previsto, referindo o impacto financeiro do coronavírus. Já a Mastercard reviu em baixa a previsão de crescimento da receita no primeiro trimestre.