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PSI-20 recua mais de 3,5% com todas as cotadas no vermelho devido ao coronavírus

O índice de referência nacional acompanhou o movimento negativo da restante Europa, numa altura em que a propagação do coronavírus fora da China ganha maiores proporções, tendo já sido referenciados sete casos mortais em Itália.

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A bolsa lisboeta fechou em baixa, acompanhando o movimento negativo do resto da Europa, pressionada sobretudo pelo BCP e Galp.

 

A penalizar a negociação bolsista um pouco por todo o mundo continuam a estar os receios em torno do coronavírus (covid-19) e da sua rápida e ampla propagação fora da China.

 

No Velho Continente, o país mais afetado por esta epidemia é Itália, onde hoje foram confirmadas duas novas vítimas mortais – elevando para sete o número de mortos no país.

 

Todos os setores negociaram no vermelho na Europa, com especial destaque para o petróleo e turismo. As bolsas caíram, na sua maioria, mais de 3% - com exceção de Atenas, que afundou 7,43%.

 

Por cá, o PSI-20 encerrou a recuar 3,53% para 5.197,09 pontos, com as 18 cotadas em baixa. Chegou a afundar 3,75%, a maior queda intradiária desde 2016.

 

A pressionar a tendência esteve sobretudo o BCP, que mergulhou 5,16% para 18 cêntimos por ação.

 

A Galp também contribuiu para a maré vermelha, a cair 3,88% para 13,74 euros, acompanhando a tendência fortemente negativa dos preços do petróleo – com a matéria-prima a ceder perto de 5% em Londres e Nova Iorque devido aos receios de que o vírus oriundo da China afete fortemente a procura mundial, num mercado já excedentário.

 

Os CTT registaram uma descida de 5,01% para os 2,58 euros, embora o grupo tenha previsto um aumento das vendas na ordem dos 70% no mercado espanhol nos próximos três anos. A CTT Express prevê fechar 2020 com uma faturação de 65 milhões de euros, um aumento de 10 milhões de euros face a 2019.

A Sonae foi outro dos destaques pela negativa, tendo perdido 4,57% para os 78,25 cêntimos e atingido mínimos de agosto do ano passado nos 78,05 cêntimos.

Já a Sonae Capital Capital deslizou 2,18% para os 76 cêntimos, na primeira sessão após ter apresentado as suas contas aos investidores. A empresa duplicou os prejuízos para 12,3 milhões de euros em 2019, embora vá voltar a remunerar fortemente os acionistas. No total, vai distribuir 15 milhões de euros, o que corresponde a um dividendo líquido de seis cêntimos por ação.

 

A Nos, por seu lado, registou um decréscimo de 5,80 para 3,90 euros, tendo chegado a negociar num mínimo de julho de 2014 (nos 3,89 euros).

A Jerónimo Martins perdeu igualmente terreno, recuando 2,76% para os 16,72 euros, numa altura em que a baixa taxa de inflação em Portugal pode vir a afetar as contas de algumas das maiores empresas do setor, de acordo com o CEO da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos. Mesmo assim, a dona do Pingo Doce voltou a bater recordes de vendas em 2019. No ano passado, o grupo obteve lucros de 433 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 7,9% em relação aos resultados de 2018.

Já esta segunda-feira, o diário polaco Pils Biznesu avança que a Jerónimo Martins planeia expandir para a Roménia, citando o CEO da empresa.

 

Destaque ainda para a Mota-Engil, que caiu para um mínimo de dezembro de 2018, nos 1,493 euros, tendo depois encerrado a depreciar-se em 5,84% para 1,515 euros.

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