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Governo promete contratar especialistas de diagnóstico e terapêutica
Um "levantamento de necessidades" nesta área avança em 2019 com a garantia da abertura de concursos. Na transição para a "carreira especial", o acréscimo salarial nas posições mais baixas só fica completo em setembro.
Os técnicos dos hospitais e centros de saúde que fazem análises clínicas, radiografias, fisioterapia ou que desenvolvem e aplicam próteses vão transitar para uma carreira especial de técnico superior das áreas de diagnóstico e terapêutica (TSDT), passando a ter uma "estrutura salarial ajustada ao nível de complexidade" das funções.
Com a publicação das tabelas em Diário da República, este decreto-lei permite a "efetiva implementação da carreira especial" destes técnicos, que assim entra em vigor esta terça-feira, 12 de fevereiro. Nos casos em que a atual remuneração base seja inferior ao da primeira posição, o acréscimo salarial será feito de forma faseada durante este ano, ficando completo apenas a partir de setembro.
Outra novidade prevista neste diploma é que, também durante o ano de 2019, deve ser feito um levantamento da necessidade de profissionais nesta área, tendo em vista a abertura de concursos para o preenchimento de postos de trabalho nas categorias de técnico especialista e de técnico especialista principal nesta nova carreira na área do diagnóstico e terapêutica.
Apesar destas alterações, os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica já marcaram uma nova greve para 21 de fevereiro para manifestar a sua "discordância e repúdio" pela decisão do Governo de aprovar este regime remuneratório sem o acordo dos sindicatos. Para o mesmo dia, a estrutura sindical do setor marcou também "uma grande manifestação nacional", em frente à Assembleia da República.