Notícia
Enfermeiros em greve a 22 e 23 de Março
Atrasos na negociação das carreiras e no pagamento de horas extraordinárias estão entre os motivos que fizeram os sindicatos avançar para greve.
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Os sindicatos dos enfermeiros decidiram marcar uma greve nacional para 22 e 23 de Março. Os atrasos na negociação da carreira e no pagamento das horas extraordinárias estão entre os motivos que justificam a paralisação.
Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considera que o Governo "não concretiza compromissos assumidos, não resolve os actuais problemas, agravando-os" e "cria novos problemas".
De acordo com o sindicato, o Governo impôs a atribuição de um suplemento de 150 euros para enfermeiros especialistas que deveria ter começado a ser pago em Janeiro de 2018 mas que até agora ainda nem foi legislado.
Quando à carreira de enfermagem o Governo "assumiu o compromisso de iniciar a negociação em Janeiro de 2018" sobre a revisão da carreira de enfermagem, o que ainda não aconteceu.
O SEP lamenta ainda que haja "milhões" de euros em atraso no pagamento do trabalho extraordinário ou que não tenham sido abertos concursos de admissão de funcionários para os hospitais que não são E.P.E.
Impaciência é geral
Apesar da política de gradual recuperação de rendimentos, os sindicatos da Função Pública mostram-se impacientes com o ritmo de concretização dos compromissos.
Este orçamento do Estado ficou marcado pelo descongelamento de carreiras, mas dois meses depois do início do ano os funcionários ainda não estão a receber as progressões a que têm direito devido aos pontos acumulados ao longo de sete anos de congelamento, como lembraram esta semana o Público e o Diário de Notícias.
Sem avanços ao nível da recuperação do tempo de serviço, que marcou as negociações do último orçamento do Estado, também os professores avançaram para a marcação de uma greve entre 13 e 16 de Março.
Os polícias e os militares também exigiram esta semana respostas concretas às suas reivindicações, dando um prazo de oito a quinze dias ao Governo antes de decidirem novos protestos.
Notícia actualizada às 11:24 com mais informação
Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considera que o Governo "não concretiza compromissos assumidos, não resolve os actuais problemas, agravando-os" e "cria novos problemas".
Quando à carreira de enfermagem o Governo "assumiu o compromisso de iniciar a negociação em Janeiro de 2018" sobre a revisão da carreira de enfermagem, o que ainda não aconteceu.
O SEP lamenta ainda que haja "milhões" de euros em atraso no pagamento do trabalho extraordinário ou que não tenham sido abertos concursos de admissão de funcionários para os hospitais que não são E.P.E.
Impaciência é geral
Apesar da política de gradual recuperação de rendimentos, os sindicatos da Função Pública mostram-se impacientes com o ritmo de concretização dos compromissos.
Este orçamento do Estado ficou marcado pelo descongelamento de carreiras, mas dois meses depois do início do ano os funcionários ainda não estão a receber as progressões a que têm direito devido aos pontos acumulados ao longo de sete anos de congelamento, como lembraram esta semana o Público e o Diário de Notícias.
Sem avanços ao nível da recuperação do tempo de serviço, que marcou as negociações do último orçamento do Estado, também os professores avançaram para a marcação de uma greve entre 13 e 16 de Março.
Os polícias e os militares também exigiram esta semana respostas concretas às suas reivindicações, dando um prazo de oito a quinze dias ao Governo antes de decidirem novos protestos.
Notícia actualizada às 11:24 com mais informação