Notícia
EMA favorável à utilização de medicamento para tratamento precoce da covid-19
O novo medicamento desenvolvido pela GSK mostrou uma eficácia de 85% e está sujeito a aprovação nos Estados Unidos. Na Europa, a decisão da EMA deve permitir aos países adotar a terapêutica de forma independente.
24 de Maio de 2021 às 13:15
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu esta segunda-feira um parecer positivo à utilização do sotrovimab para o tratamento precoce da covid-19. O pedido de utilização já foi submetido nos Estados Unidos.
O medicamento está indicado para adultos e adolescentes com mais de 12 anos e, pelo menos, 40 quilos com covid-19 que não necessitem suplementação de oxigénio e que estejam em risco de progredir para um estado de doença grave.
O parecer foi baseado na revisão cientifica do Comité de Medicamentos Humanos (CHMP) e pode ser utilizado pelas autoridades nacionais como base para decisões quanto à aplicação da terapêutica em doentes infetados com covid-19, apesar de não ter sido ainda concedida autorização de introdução no mercado.
Os ensaios clínicos considerados incluíram 583 doentes que demonstraram uma redução de 85% na hospitalização ou morte dos que receberam sotrovimab. Além disso, está também comprovada a eficácia do medicamento contra, pelo menos, as variantes do vírus detetadas na Índia, Reino Unido, Califórnia, Brasil, África do Sul e Nova Iorque. Segundo a GSK, a farmacêutica que desenvolveu o medicamento, isto acontece porque o tratamento "tem como alvo um epítopo conservado da proteína spike que é menos provável de sofrer mutação ao longo do tempo".
A farmacêutica pediu entretanto uma autorização para uso de emergência nos Estados Unidos junto da FDA (entidade responsável no país).
Christopher Corsico, vice presidente sénior da GSK está otimista com a possibilidade de utilização do medicamento e considera que "os tratamentos com anticorpos monoclonais são uma parte crítica de uma solução abrangente para covid-19, especialmente porque menos de 40% dos adultos, dos estados membros da UE, receberam pelo menos uma dose de uma vacina até ao momento".
George Scangos, CEO do departamento de virologia da GSK garante que o "sotrovimab continua a combater o covid-19 ao longo da sua evolução e retém a atividade contra todas as variantes circulantes" e adianta ainda que "a posição tomada é uma ótima notícia para os doentes em toda a Europa, já que os Estados-membros da UE são agora mais facilmente capazes de avançar com as suas próprias autorizações temporárias para sotrovimab".
O medicamento está indicado para adultos e adolescentes com mais de 12 anos e, pelo menos, 40 quilos com covid-19 que não necessitem suplementação de oxigénio e que estejam em risco de progredir para um estado de doença grave.
Os ensaios clínicos considerados incluíram 583 doentes que demonstraram uma redução de 85% na hospitalização ou morte dos que receberam sotrovimab. Além disso, está também comprovada a eficácia do medicamento contra, pelo menos, as variantes do vírus detetadas na Índia, Reino Unido, Califórnia, Brasil, África do Sul e Nova Iorque. Segundo a GSK, a farmacêutica que desenvolveu o medicamento, isto acontece porque o tratamento "tem como alvo um epítopo conservado da proteína spike que é menos provável de sofrer mutação ao longo do tempo".
A farmacêutica pediu entretanto uma autorização para uso de emergência nos Estados Unidos junto da FDA (entidade responsável no país).
Christopher Corsico, vice presidente sénior da GSK está otimista com a possibilidade de utilização do medicamento e considera que "os tratamentos com anticorpos monoclonais são uma parte crítica de uma solução abrangente para covid-19, especialmente porque menos de 40% dos adultos, dos estados membros da UE, receberam pelo menos uma dose de uma vacina até ao momento".
George Scangos, CEO do departamento de virologia da GSK garante que o "sotrovimab continua a combater o covid-19 ao longo da sua evolução e retém a atividade contra todas as variantes circulantes" e adianta ainda que "a posição tomada é uma ótima notícia para os doentes em toda a Europa, já que os Estados-membros da UE são agora mais facilmente capazes de avançar com as suas próprias autorizações temporárias para sotrovimab".