Notícia
Agência Europeia do Medicamento aprova comprimido da Pfizer para tratamento da covid-19
A Agência Europeia do Medicamento anunciou esta quinta-feira a aprovação do antiviral oral Paxlovid, da Pfizer, para tratamento de doentes com covid-19.
27 de Janeiro de 2022 às 15:50
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou esta quinta-feira que o antiviral oral Paxlovid, da Pfizer, pode ser usado para o tratamento da covid-19.
A autorização da EMA é "condicional", ou seja, a recomendação é dirigida apenas a "adultos que não necessitem de oxigénio adicional e pessoas com risco acrescido de contrair doença grave", lê-se no comunicado publicado pela autoridade europeia.
O medicamento da Pfizer é o primeiro antiviral oral para tratamento da covid-19 a receber luz verde na União Europeia. A EMA explica que considerou o fármaco seguro depois de ter conduzido testes junto de pacientes com covid-19, que concluíram que o Paxlovid "reduziu significativamente o número de hospitalizações ou de mortes em pacientes com pelo menos uma condição que os coloca em risco de contrair covid-19 severa".
A maior parte dos pacientes testados estavam infetados com a variante Delta, mas a EMA garante que, com base nos estudos laboratoriais, "espera-se que o Paxlovid também seja eficaz contra a Omicron e outras variantes".
Os efeitos secundários detetados durante o estudo foram "ligeiros", pelo que a EMA conclui que "os benefícios do medicamento ultrapassam os seus riscos".
A agência vai agora enviar as recomendações à Comissão Europeia, esperando uma "decisão rápida" para que o medicamento possa começar a ser administrado nos estados-membros.
O Paxlovid já foi também aprovado nos Estados Unidos e em Israel.
A autorização da EMA é "condicional", ou seja, a recomendação é dirigida apenas a "adultos que não necessitem de oxigénio adicional e pessoas com risco acrescido de contrair doença grave", lê-se no comunicado publicado pela autoridade europeia.
A maior parte dos pacientes testados estavam infetados com a variante Delta, mas a EMA garante que, com base nos estudos laboratoriais, "espera-se que o Paxlovid também seja eficaz contra a Omicron e outras variantes".
Os efeitos secundários detetados durante o estudo foram "ligeiros", pelo que a EMA conclui que "os benefícios do medicamento ultrapassam os seus riscos".
A agência vai agora enviar as recomendações à Comissão Europeia, esperando uma "decisão rápida" para que o medicamento possa começar a ser administrado nos estados-membros.
O Paxlovid já foi também aprovado nos Estados Unidos e em Israel.