Notícia
Covid-19: Israel autoriza uso do comprimido da Pfizer e encomenda milhares de doses
A autoridade norte-americana da saúde, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou na passada quarta-feira o uso do comprimido da Pfizer contra a covid-19, o primeiro tratamento oral nos Estados Unidos para o combate à doença e que se espera que também seja eficaz contra a variante Ómicron.
26 de Dezembro de 2021 às 19:52
Israel autorizou hoje para uso de emergência o Paxlovid, comprimido desenvolvido pela Pfizer para tratar a covid-19, e já encomendou dezenas de milhares de doses para começar a administrar em pessoas infetadas no país.
O primeiro carregamento deste medicamento deverá chegar a Israel na quarta-feira, disse o Ministério da Saúde israelita, em comunicado.
A autoridade norte-americana da saúde, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou na passada quarta-feira o uso do comprimido da Pfizer contra a covid-19, o primeiro tratamento oral nos Estados Unidos para o combate à doença e que se espera que também seja eficaz contra a variante Ómicron.
Em 16 de dezembro, a Agência Europeia do Medicamento aprovou a possibilidade de o Paxlovid ser usado em tratamento de pessoas que não estão ventiladas e que estejam em risco de desenvolver doença grave.
O medicamento da farmacêutica Pfizer, administrado na forma de comprimido, inibe a atividade da enzima protease, que é necessária no processo de replicação do vírus no corpo.
O Paxlovid destina-se a ser administrado a doentes em estado leve a moderado nos primeiros três dias desde o surgimento dos sintomas.
O tratamento completo inclui um comprimido a cada 12 horas durante cinco dias, de acordo com os resultados das fases dois e três dos ensaios clínicos, onde ficou demonstrado que o Paxlovid reduz os sintomas graves, a hospitalização e a morte em 89% dos casos, quando os doentes recebem a medicação cedo.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Benet, afirmou em novembro que tinha firmado um acordo com a Pfizer para a rápida aquisição do fármaco assim que tivesse luz verde da FDA e que o Governo confia em que seja eficaz na contenção da quinta vaga da pandemia.
Israel foi um dos primeiros países do mundo a fechar um acordo com a Pfizer, há um ano, para a aquisição da sua vacina contra a covid-19, tornando-se numa das nações pioneiras em imunização da maioria da sua população.
Cerca de seis milhões de pessoas em Israel receberam o calendário completo da vacina e mais de quatro milhões contam com a terceira dose ou vacina de reforço, que o país começou a aplicar no verão.
Israel foi o primeiro país a anunciar esta semana que iniciaria "de imediato" a campanha com a quarta dose, embora atualmente esteja paralisado, aguardando a autorização do Ministério da Saúde após orientação da comissão de especialistas.
A covid-19 provocou mais de 5,39 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.874 pessoas e foram contabilizados 1.279.785 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
O primeiro carregamento deste medicamento deverá chegar a Israel na quarta-feira, disse o Ministério da Saúde israelita, em comunicado.
Em 16 de dezembro, a Agência Europeia do Medicamento aprovou a possibilidade de o Paxlovid ser usado em tratamento de pessoas que não estão ventiladas e que estejam em risco de desenvolver doença grave.
O medicamento da farmacêutica Pfizer, administrado na forma de comprimido, inibe a atividade da enzima protease, que é necessária no processo de replicação do vírus no corpo.
O Paxlovid destina-se a ser administrado a doentes em estado leve a moderado nos primeiros três dias desde o surgimento dos sintomas.
O tratamento completo inclui um comprimido a cada 12 horas durante cinco dias, de acordo com os resultados das fases dois e três dos ensaios clínicos, onde ficou demonstrado que o Paxlovid reduz os sintomas graves, a hospitalização e a morte em 89% dos casos, quando os doentes recebem a medicação cedo.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Benet, afirmou em novembro que tinha firmado um acordo com a Pfizer para a rápida aquisição do fármaco assim que tivesse luz verde da FDA e que o Governo confia em que seja eficaz na contenção da quinta vaga da pandemia.
Israel foi um dos primeiros países do mundo a fechar um acordo com a Pfizer, há um ano, para a aquisição da sua vacina contra a covid-19, tornando-se numa das nações pioneiras em imunização da maioria da sua população.
Cerca de seis milhões de pessoas em Israel receberam o calendário completo da vacina e mais de quatro milhões contam com a terceira dose ou vacina de reforço, que o país começou a aplicar no verão.
Israel foi o primeiro país a anunciar esta semana que iniciaria "de imediato" a campanha com a quarta dose, embora atualmente esteja paralisado, aguardando a autorização do Ministério da Saúde após orientação da comissão de especialistas.
A covid-19 provocou mais de 5,39 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.874 pessoas e foram contabilizados 1.279.785 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.