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Covid-19: Ministra reforça que é preciso "respeitar cadeia de comando técnico"
Marta Temido reforçou que "este é o tempo dos técnicos" e que é preciso respeitar a cadeia de comando, confiando nas orientações da Direção-geral de Saúde.
A ministra da Saúde, Marta Temido, reforçou esta quarta-feira que "é preciso respeitar a cadeia de comando técnico" na resposta à epidemia de Covid-19, o novo coronavírus. A governante falava na audição regimental, na Assembleia da República, perante os deputados da comissão de Saúde.
"Este é o tempo dos técnicos e se não respeitarmos o parecer dos técnicos é meio caminho para a desgraça", disse a ministra aos deputados. "É absolutamente essencial o respeito pela cadeia de comando e controlo", reforçou, garantindo não ter dúvidas de que "a Direção-geral de Saúde, que combateu outros surtos, irá ser um mastro de navegação nestes tempos de incerteza". Porém, acabou por reconhecer que embora a sociedade esteja atualmente habituada a guiar-se por factos, "vamos todos navegando com a perceção de que os factos nos escapam do controlo e por entre os dedos."
Durante a audição, a ministra ausentou-se por uns minutos para atender uma chamada "urgente". Regressou à audição sem dar explicações aos deputados.
Marta Temido sublinhou que as autoridades não se têm "poupado a esforços" para dar às instituições de saúde "o conforto decisório para o que precisem de antecipar", mesmo que "este seja um momento particularmente difícil para a comunicação". Depois, garantiu que há decisões a tomar "nas próximas horas" no que diz respeito ao quadro legal, para dar "o conforto necessário" à contratação de meios humanos e à realização de trabalho extraordinário, que seja necessário para responder ao surto de Covid-19.
A ministra foi sempre remetendo o esclarecimento sobre o número de novos infetados pelo novo coronavírus para a conferência de imprensa marcada para as 18h30, explicando que a atualização dos dados será feita diariamente, sempre na conferência de imprensa.
Também evitou "especular" sobre a eventual decisão de antecipar as férias escolares da Páscoa e as implicações que daí poderão resultar. Moisés Ferreira, do BE, queria saber se no caso dessa antecipação se concretizar (a decisão está prevista para hoje) será considerado que as crianças e funcionários devem estar em isolamento preventivo, ou de férias. Dessa decisão vai depender o tipo de apoio social aos trabalhadores envolvidos e ao pais de crianças que tenham de ficar em casa com elas.
"Este é o tempo dos técnicos e se não respeitarmos o parecer dos técnicos é meio caminho para a desgraça", disse a ministra aos deputados. "É absolutamente essencial o respeito pela cadeia de comando e controlo", reforçou, garantindo não ter dúvidas de que "a Direção-geral de Saúde, que combateu outros surtos, irá ser um mastro de navegação nestes tempos de incerteza". Porém, acabou por reconhecer que embora a sociedade esteja atualmente habituada a guiar-se por factos, "vamos todos navegando com a perceção de que os factos nos escapam do controlo e por entre os dedos."
Marta Temido sublinhou que as autoridades não se têm "poupado a esforços" para dar às instituições de saúde "o conforto decisório para o que precisem de antecipar", mesmo que "este seja um momento particularmente difícil para a comunicação". Depois, garantiu que há decisões a tomar "nas próximas horas" no que diz respeito ao quadro legal, para dar "o conforto necessário" à contratação de meios humanos e à realização de trabalho extraordinário, que seja necessário para responder ao surto de Covid-19.
A ministra foi sempre remetendo o esclarecimento sobre o número de novos infetados pelo novo coronavírus para a conferência de imprensa marcada para as 18h30, explicando que a atualização dos dados será feita diariamente, sempre na conferência de imprensa.
Também evitou "especular" sobre a eventual decisão de antecipar as férias escolares da Páscoa e as implicações que daí poderão resultar. Moisés Ferreira, do BE, queria saber se no caso dessa antecipação se concretizar (a decisão está prevista para hoje) será considerado que as crianças e funcionários devem estar em isolamento preventivo, ou de férias. Dessa decisão vai depender o tipo de apoio social aos trabalhadores envolvidos e ao pais de crianças que tenham de ficar em casa com elas.