Notícia
Covid-19: Hospitais privados prontos a receber e tratar doentes e aliviar SNS
Os hospitais privados adiantaram que vão acolher e tratar doentes com covid-19, dando cumprimento à norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a fase de mitigação da pandemia, manifestando-se também disponíveis para internar outros doentes, aliviando o SNS.
25 de Março de 2020 às 00:38
"Se, até ao momento, e sempre de acordo com as orientações da DGS, os doentes covid-19 recebidos nos hospitais privados tinham que ser encaminhados para hospitais do SNS [Serviço Nacional de Saúde] se necessitassem de internamento, a partir de agora, e 'dentro das possibilidades de cada hospital, os hospitais privados assegurarão o internamento dos seus doentes diagnosticados com covid-19 e cujo internamento se justifique clinicamente. O mesmo acontecerá com os cuidados intensivos'", lê-se num comunicado da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), que cita o seu presidente, Óscar Gaspar (na foto).
No comunicad de terça-feira, 24 de março, a associação justifica as novas orientações para o setor privado com o cumprimento da norma da DGS para a fase de mitigação, que se inicia às 00:00 de 26 de março, a qual determina que o modelo de abordagem aos doentes de covid-19 passa a ser aplicável às unidades de "todo o sistema de saúde".
A APHP reitera que os hospitais privados estão disponíveis para, incondicionalmente, participarem no esforço nacional de combate a este vírus, realizando a necessária articulação com o SNS, tal como é do conhecimento da DGS e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS)".
"Os hospitais privados 'estão também disponíveis para receber, cuidar e internar utentes que libertem os hospitais do SNS para o tratamento das pessoas infetadas com covid-19, quer no que respeita a espaço, quer no que respeita a meios humanos e técnicos. Os hospitais privados participam incondicionalmente no esforço de saúde e farão a necessária articulação com o SNS, tal como é do conhecimento da DGS e da ACSS'", lê-se no comunicado.
Em Portugal, há 33 mortes, mais 10 do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 302 novos casos em relação a segunda-feira (mais 14,7%).
Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.
No comunicad de terça-feira, 24 de março, a associação justifica as novas orientações para o setor privado com o cumprimento da norma da DGS para a fase de mitigação, que se inicia às 00:00 de 26 de março, a qual determina que o modelo de abordagem aos doentes de covid-19 passa a ser aplicável às unidades de "todo o sistema de saúde".
"Os hospitais privados 'estão também disponíveis para receber, cuidar e internar utentes que libertem os hospitais do SNS para o tratamento das pessoas infetadas com covid-19, quer no que respeita a espaço, quer no que respeita a meios humanos e técnicos. Os hospitais privados participam incondicionalmente no esforço de saúde e farão a necessária articulação com o SNS, tal como é do conhecimento da DGS e da ACSS'", lê-se no comunicado.
Em Portugal, há 33 mortes, mais 10 do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 302 novos casos em relação a segunda-feira (mais 14,7%).
Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.