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O Governo vai encerrar hospitais?
O único hospital que vai fechar portas no próximo ano é a Maternidade Alfredo da Costa, com a passagem dos partos para o D. Estefânia. Em relação aos restantes hospitais, haverá uma reorganização, que levará ao fecho, por fusão, de serviços hospitalares.
O plano de fechos e fusões ainda não é conhecido, mas já se sabe que será em Lisboa e em Coimbra que mais alterações irão ocorrer. Aliás, alguns reajustamentos já estão a ser concretizados, como no Médio Tejo, no Oeste (Caldas e Torres Vedras), no Litoral Alentejano, em Coimbra (maternidades, serviços de psiquiatria e outros serviços) e em Lisboa.
No relatório do FMI relativo à quinta revisão lê-se que nesta reforma hospitalar será "ajustada a actividade de alguns hospitais" em áreas como a reabilitação, os cuidados continuados e paliativos e serão revistas as urgências e os centros de transplantação. A reforma passará, ainda, pela reorganização do trabalho nos hospitais e mudança no financiamento.
Em 2013, e para que consigam cumprir com o corte previsto nos custos operacionais (de pelo menos 8%), os hospitais terão de, entre outras coisas, reduzir o número de camas, de acordo com as orientações da tutela. Algo que já tem vindo a ser feito. No último ano, de acordo com a Comissão Europeia, foram eliminadas mil camas.
O Governo vai alterar a forma de financiamento de algumas patologias e os utentes poderão escolher o hospital em que pretendem ser atendidos.