Notícia
Pedro Marques defende coligação de europeístas que pode incluir conservadores e liberais
O cabeça de lista do PS às eleições europeias defende a constituição de uma frente europeísta contra o provável crescimento das forças de extrema-direita. Pedro Marques admite coligação que inclua progressistas, conservadores e liberais.
22 de Maio de 2019 às 14:43
O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Pedro Marques, defendeu hoje no Montijo a criação de uma coligação de europeístas contra a extrema direita, admitindo que esta pode incluir gente das famílias políticas conservadora e liberal.
Confrontado pelos jornalistas com as declarações do dirigente do PS Pedro Nuno Santos, de terça-feira à noite, em Aveiro, em que este defendeu uma clara separação entre socialistas e liberais, também no plano europeu, Pedro Marques negou hoje contradições dentro do seu partido.
"Eu já tenho dito que nós temos que construir uma coligação de europeístas contra a extrema direita, contra os nacionalistas, contra a xenofobia. Essa coligação pode incluir gente da minha família política, gente da família conservadora, gente da família liberal, desde que não se passe essa barreira da xenofobia da extrema direta, dos nacionalismos", declarou.
Defendendo que o caminho a seguir é "uma coligação pelo progresso da Europa" e pelo "avanço do projeto europeu", o candidato socialista considerou, porém, que é necessário evidenciar "as diferenças que existem, mesmo entre europeístas".
Segundo Pedro Marques, enquanto nas "famílias [políticas] mais à direita" há "quem esteja conformado com a situação atual do projeto europeu", o Partido Socialista quer um projeto europeu com mais direitos sociais e a reforma da zona euro.
"Uma visão mais progressista da Europa, de uma Europa que avança, é uma Europa que recusa a xenofobia os populismos, a extrema direita (...). Agora, há diferenças políticas entre nós e a direita, claramente, e entre nós e os liberais também, depois, nas escolhas que se fazem para o avanço do projeto europeu", concluiu.
O candidato falava aos jornalistas após uma visita a um lar de idosos, no Montijo, concelho de onde é natural, no distrito de Setúbal, depois de um curto passeio pelo centro da cidade.
Ao décimo dia de campanha, Pedro Marques começou o dia na cidade em que as pessoas o cumprimentam pelo nome e onde ser um "filho da terra" é um argumento no apelar ao voto.
"Não se esqueçam de ir votar no domingo, ainda por cima agora até têm um conterrâneo", diz o candidato a uns senhores sentados na esplanada do café da praça, onde aproveitou para tomar um café.
O percurso a pé foi feito na companhia do ministro da administração interna, Eduardo Cabrita, secretário de estado da Administração Fiscal, António Mendonça, e da líder da JS, Maria Begonha.
O candidato visitou depois a União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, onde foi recebido por uma tuna académica sénior, maioritariamente composta por senhoras, que cantavam e tocavam cavaquinho, viola e pandeireta.
Confrontado pelos jornalistas com as declarações do dirigente do PS Pedro Nuno Santos, de terça-feira à noite, em Aveiro, em que este defendeu uma clara separação entre socialistas e liberais, também no plano europeu, Pedro Marques negou hoje contradições dentro do seu partido.
Defendendo que o caminho a seguir é "uma coligação pelo progresso da Europa" e pelo "avanço do projeto europeu", o candidato socialista considerou, porém, que é necessário evidenciar "as diferenças que existem, mesmo entre europeístas".
Segundo Pedro Marques, enquanto nas "famílias [políticas] mais à direita" há "quem esteja conformado com a situação atual do projeto europeu", o Partido Socialista quer um projeto europeu com mais direitos sociais e a reforma da zona euro.
"Uma visão mais progressista da Europa, de uma Europa que avança, é uma Europa que recusa a xenofobia os populismos, a extrema direita (...). Agora, há diferenças políticas entre nós e a direita, claramente, e entre nós e os liberais também, depois, nas escolhas que se fazem para o avanço do projeto europeu", concluiu.
O candidato falava aos jornalistas após uma visita a um lar de idosos, no Montijo, concelho de onde é natural, no distrito de Setúbal, depois de um curto passeio pelo centro da cidade.
Ao décimo dia de campanha, Pedro Marques começou o dia na cidade em que as pessoas o cumprimentam pelo nome e onde ser um "filho da terra" é um argumento no apelar ao voto.
"Não se esqueçam de ir votar no domingo, ainda por cima agora até têm um conterrâneo", diz o candidato a uns senhores sentados na esplanada do café da praça, onde aproveitou para tomar um café.
O percurso a pé foi feito na companhia do ministro da administração interna, Eduardo Cabrita, secretário de estado da Administração Fiscal, António Mendonça, e da líder da JS, Maria Begonha.
O candidato visitou depois a União Mutualista Nossa Senhora da Conceição, onde foi recebido por uma tuna académica sénior, maioritariamente composta por senhoras, que cantavam e tocavam cavaquinho, viola e pandeireta.