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Chega diz que assumirá "liderança da oposição" enquanto "o PSD não se organizar"
André Ventura garantiu que o Chega será "vigilante para com o poder socialista" e que, por isso, tal como o Iniciativa Liberal, irá propor o regresso dos debates quinzenais. Diz ainda que, se a oposição for como a do PSD nos últimos anos, "a maioria absoluta transforma-se em tirania".
O presidente do Chega, André Ventura, afirmou esta quarta-feira que irá assumir a "liderança da oposição" enquanto o PSD, que foi a segunda força política mais votada, se estiver a reorganizar. O líder do Chega garante que irá fazer uma oposição "firme" ao Governo e lembra que a última maioria absoluta do PS foi de "má memória".
"Assumiremos a posição de liderança da oposição, enquanto o PSD não se organizar", disse André Ventura, à saída da reunião com o Presidente da República sobre os resultados eleitorais de domingo, que colocaram o Chega como terceira força política e fizeram a representação parlamentar do partido aumentar de um para 12 deputados.
André Ventura garantiu que o Chega será "vigilante para com o poder socialista" e que, por isso, tal como o Iniciativa Liberal, irá propor o regresso dos debates quinzenais, que terminaram em 2020 após um acordo entre o PS e PSD.
"Se a oposição tiver a posição que teve o PSD nos últimos anos, a maioria absoluta transforma-se em tirania", sentenciou.
André Ventura disse também que espera que o Presidente da República procure "fiscalizar o Governo" agora que o PS tem maioria absoluta, porque "a última maioria socialista não foi de boa memória e ainda se arrastam nos tribunais processos relacionados com essa maioria absoluta".
Sobre a polémica em torno da rejeição por parte de alguns partidos de que um dos vice-presidentes do Parlamento seja do Chega, André Ventura considera que, se esse chumbo de confirmar, será "um péssimo início de legislatura" e que "ninguém compreenderia isso". Adiantou ainda que irá escolher alguém com "notoridade" e "experiência".
No que toca ao novo grupo parlamentar do Chega, André Ventura referiu que "não será líder da bancada do Chega", podendo assumir o cargo apenas temporariamente "para ajudar à coordenação da bancada", tendo em conta que os deputados eleitos são todos estreias no Parlamento.
"Assumiremos a posição de liderança da oposição, enquanto o PSD não se organizar", disse André Ventura, à saída da reunião com o Presidente da República sobre os resultados eleitorais de domingo, que colocaram o Chega como terceira força política e fizeram a representação parlamentar do partido aumentar de um para 12 deputados.
"Se a oposição tiver a posição que teve o PSD nos últimos anos, a maioria absoluta transforma-se em tirania", sentenciou.
André Ventura disse também que espera que o Presidente da República procure "fiscalizar o Governo" agora que o PS tem maioria absoluta, porque "a última maioria socialista não foi de boa memória e ainda se arrastam nos tribunais processos relacionados com essa maioria absoluta".
Sobre a polémica em torno da rejeição por parte de alguns partidos de que um dos vice-presidentes do Parlamento seja do Chega, André Ventura considera que, se esse chumbo de confirmar, será "um péssimo início de legislatura" e que "ninguém compreenderia isso". Adiantou ainda que irá escolher alguém com "notoridade" e "experiência".
No que toca ao novo grupo parlamentar do Chega, André Ventura referiu que "não será líder da bancada do Chega", podendo assumir o cargo apenas temporariamente "para ajudar à coordenação da bancada", tendo em conta que os deputados eleitos são todos estreias no Parlamento.