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Candidatos a Belém multiplicam-se

Henrique Neto, Paulo Morais, Sampaio da Nóvoa, Carvalho da Silva. Os candidatos a Belém, assumidos ou em preparação, começam a multiplicar-se. No PS, o nome de Jaime Gama ganha peso, mas há quem garanta que Guterres ainda não desistiu.

Filipe Farinha/Correio da Manhã
Negócios 09 de Abril de 2015 às 10:08
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Paulo Morais, professor na Universidade Portucalense, vice-presidente de Rui na Câmara do Porto até 2005 e membro da Associação Transparência e Integridade anuncia esta quinta-feira, em entrevista ao Correio da Manhã, que vai apresentar na próxima semana a sua candidatura à Presidência da República. Será o segundo a fazê-lo formalmente, depois do empresário Henrique Neto se ter já posicionado, no passado dia 25 de Março.

 

Paulo Morais foi militante do PSD, partido de que se desligou em 2013, e apresenta como principais bandeiras o "combate à corrupção", a "transparência da vida política" e ainda o que apresenta como um "combate à mentira sistemática na sociedade portuguesa", segundo afirmou ao Correio da manhã. Diz que a sua será "uma campanha modesta" e que tem "muitos apoios", os quais espera que "não fujam".

 

A seis meses das eleições para a presidência da República, outro candidato começa também a perfilar-se. Carvalho da Silva já prepara a candidatura, escreve hoje o Jornal de Notícias. O ex-líder da CGTP admitiu há cerca de um mês à Antena 1 que estaria disponível e terá já no terreno um grupo de trabalho encarregado de estudar a sua candidatura. O próprio, no entanto, recusa "falar sobre isso agora", embora diga que a "possibilidade se mantém", cita o diário nortenho. "Há amigos e pessoas que são próximos de várias áreas políticas que têm mostrado interesse nesse caminho, gente que vem reflectindo sobre o cenário socioeconómico do País", acrescenta Carvalho da Silva.

 

Perante estas possibilidades, os maiores partidos mantêm-se em silêncio sobre os seus apoios, com o PS ainda em suspenso à espera de Guterres. António Correia de Campos afirma em declarações hoje publicadas no jornal "i" que António Guterres "ainda não se terá pronunciado definitivamente, que não terá rejeitado definitivamente uma candidatura" a Belém. António Vitorino, lembra também o "i", já tinha dito mais ou menos a mesma coisa na passada terça-feira, 7 de Abril, no seu programa na SIC Notícias: "Ele [Guterres] não disse que não era candidato", afirmou Vitorino, ele próprio apontado por alguns socialistas como um potencial aspirante a Belém.

 

Sampaio da Nóvoa, dado como certo na corrida embora ainda sem uma apresentação oficial, está longe de ser um nome consensual entre os socialistas. É um ilustre desconhecido, disse dele António Vitorino. Ao contrário de, por exemplo, Jaime Gama, um nome que parece ganhar cada vez mais peso entre os históricos do PS. Esta quinta-feira, Francisco Assis escreve um texto de opinião no jornal "Público" com o sugestivo título: "Jaime Gama, o nome mais adequado para a Presidência".

 

"Não vislumbro nome mais adequado para o desempenho desta função [de PR] que o de Jaime Gama", escreve Francisco Assis, salientando que Gama "possui um vastíssimo currículo cívico e político" e foi "sem dúvida o mais marcante ministro dos Negócios Estrangeiros da nossa democracia". Jaime Gama, contudo, nunca se pronunciou sobre o assunto.

 

À direita, depois do recuo assumido de Pedro Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa continua a ser o nome mais provável.

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