Notícia
Passos admite acordo pós-eleitoral com CDS em Lisboa
"Ela [Cristas] com certeza estará a candidatar-se pensando que pode ganhar Lisboa, nós faremos exactamente o mesmo e, se depois pudermos juntar esforços para que a câmara possa ser governada, excelente, melhor ainda", afirmou Passos.
16 de Março de 2017 às 14:23
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que já deu a indicação do nome do candidato à Câmara Municipal de Lisboa, mas remeteu esse anúncio para a distrital da capital, este fim de semana.
Sem confirmar formalmente que será Teresa Leal Coelho, deputada e vice-presidente do PSD, a candidata do partido a Lisboa, Passos Coelho disse que considera ter feito "uma boa escolha".
"Eu julgo que será uma boa escolha e que permitirá ao PSD ter uma afirmação em Lisboa de acordo com aquilo que é a nossa tradição, ter um projecto para a capital e poder mobilizar as pessoas, não apenas para uma campanha, mas para um mandato que nós gostaríamos que fosse muito diferente daquele que tem existido até aqui", afirmou, em declarações aos jornalistas durante uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), vincando que o objectivo do partido na capital é o mesmo que para o país, "ganhar".
Sobre o 'timing' do anúncio, o líder do PSD disse que não será ele a fazê-lo, mas a distrital de Lisboa do partido, que reunirá durante o fim de semana.
Questionado directamente sobre Teresa Leal Coelho, o nome que tem sido apontado como a hipótese mais forte dentro do partido, Passos Coelho respondeu: "É um assunto que tenho vindo a seguir de há algum tempo a esta parte, é uma matéria que reuniu já da minha parte uma indicação e uma decisão, mas compete aos órgãos próprios do PSD tomarem a decisão adequada e do ponto de vista público anunciarem".
Interrogado se o objectivo do PSD em Lisboa é ficar à frente de Assunção Cristas, Passos Coelho disse que a meta "é ganhar as eleições autárquicas" e ganhar em todas as câmaras onde concorre.
"Esse é um objectivo de um grande partido - pode conseguir ou pode não conseguir, mas jogamos sempre para ganhar", disse.
Sobre a candidatura de Assunção Cristas, Passo Coelho reiterou que "o CDS não é um adversário direto do PSD" e admitiu a possibilidade de um acordo pós-eleitoral.
"Ela com certeza estará a candidatar-se pensando que pode ganhar Lisboa, nós faremos exactamente o mesmo e, se depois pudermos juntar esforços para que a câmara possa ser governada, excelente, melhor ainda", afirmou.
Hoje de manhã, o coordenador autárquico do partido, Carlos Carreiras, confirmou aos jornalistas que o candidato para Lisboa está já escolhido, mas recusou-se a comentar qualquer nome.
Questionado à margem do 3.º Encontro da Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, em Cascais, o também presidente deste município do distrito de Lisboa referiu que se tem publicamente falado de nomes "nem sempre por bem em relação àquilo que são os interesses do PSD".
Carlos Carreiras mostrou-se confiante na aceitação interna do cabeça-de-lista escolhido para a capital: "Hoje em dia, na nossa sociedade, 'consensuais' é sempre difícil. Não consigo garantir que seja consensual, mas que terá um largo consenso".
Contactado pela Lusa, o presidente da concelhia de Lisboa, Mauro Xavier, afirmou, ao início da tarde, não ter recebido qualquer comunicação sobre a candidatura no concelho.
Sem confirmar formalmente que será Teresa Leal Coelho, deputada e vice-presidente do PSD, a candidata do partido a Lisboa, Passos Coelho disse que considera ter feito "uma boa escolha".
Sobre o 'timing' do anúncio, o líder do PSD disse que não será ele a fazê-lo, mas a distrital de Lisboa do partido, que reunirá durante o fim de semana.
Questionado directamente sobre Teresa Leal Coelho, o nome que tem sido apontado como a hipótese mais forte dentro do partido, Passos Coelho respondeu: "É um assunto que tenho vindo a seguir de há algum tempo a esta parte, é uma matéria que reuniu já da minha parte uma indicação e uma decisão, mas compete aos órgãos próprios do PSD tomarem a decisão adequada e do ponto de vista público anunciarem".
Interrogado se o objectivo do PSD em Lisboa é ficar à frente de Assunção Cristas, Passos Coelho disse que a meta "é ganhar as eleições autárquicas" e ganhar em todas as câmaras onde concorre.
"Esse é um objectivo de um grande partido - pode conseguir ou pode não conseguir, mas jogamos sempre para ganhar", disse.
Sobre a candidatura de Assunção Cristas, Passo Coelho reiterou que "o CDS não é um adversário direto do PSD" e admitiu a possibilidade de um acordo pós-eleitoral.
"Ela com certeza estará a candidatar-se pensando que pode ganhar Lisboa, nós faremos exactamente o mesmo e, se depois pudermos juntar esforços para que a câmara possa ser governada, excelente, melhor ainda", afirmou.
Hoje de manhã, o coordenador autárquico do partido, Carlos Carreiras, confirmou aos jornalistas que o candidato para Lisboa está já escolhido, mas recusou-se a comentar qualquer nome.
Questionado à margem do 3.º Encontro da Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia, em Cascais, o também presidente deste município do distrito de Lisboa referiu que se tem publicamente falado de nomes "nem sempre por bem em relação àquilo que são os interesses do PSD".
Carlos Carreiras mostrou-se confiante na aceitação interna do cabeça-de-lista escolhido para a capital: "Hoje em dia, na nossa sociedade, 'consensuais' é sempre difícil. Não consigo garantir que seja consensual, mas que terá um largo consenso".
Contactado pela Lusa, o presidente da concelhia de Lisboa, Mauro Xavier, afirmou, ao início da tarde, não ter recebido qualquer comunicação sobre a candidatura no concelho.