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Ventura diz que PSD tem de "arrumar a casa" e apresentar solução sem Montenegro

Chega promete contribuir para estabilidade, mas rejeita qualquer entendimento com Luís Montenegro após eleições.

António Pedro Santos / Lusa
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O Chega rejeita qualquer solução pós-eleitoral de suporte a um Governo minoritário liderado por Luís Montenegro, defendendo que o PSD deve "arrumar a casa" e retirar o atual líder social-democrata da "equação".

"Se o Chega lutou para que este primeiro-ministro não continuasse, não faz sentido ter outra solução com este primeiro-ministro mais à frente", defendeu nesta quarta-feira André Ventura, à saída das audições do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aos partidos na sequência do chumbo da moção de confiança ao Governo que deverá ditar a realização de eleições antecipadas em meados de maio. 

"Tudo faremos para que saia desta eleição uma solução, seja ela de construção governativa seja ela de construção parlamentar", indicou Ventura, mas rejeitando desde já apoiar um Governo PSD com a atual liderança. "Penso que Luís Montenegro não estará nesta equação, nem poderá estar nessa equação", afirmou, ao mesmo tempo que indicava que "o Chega contribuirá para ser um agente de estabilidade". 

"Caberá ao PSD ler as condições em que deixa de ter estabilidade política em Portugal para uma solução de maioria. Cabe ao PSD, não a mim nem a nenhum dirigente do Chega, fazer essa transformação", afirmou, dizendo querer transmitir "um sinal" ao partido "que tem de arrumar a casa".

"Esta situação não é uma situação do Governo, é do primeiro-ministro. Então como é que poderemos daqui a dois meses entender que já se pode fazer Governo com (este) primeiro-ministro? A Luís Montenegro é um não é não", disse.

Também qualquer entendimento pós-eleitoral com PS é rejeitado."Era preciso eu estar louco para haver um entendimento com o Partido Socialista".

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