Notícia
Trump quer reprimir entrada nos EUA de fentanil da China
O presidente norte-americano está a ponderar avançar com uma ordem executiva para travar a entrada, no território dos EUA, de fentanil e outros produtos contrafeitos provenientes da China e de outros países.
Donald Trump está a delinear uma ordem executiva para reprimir a entrada, em território norte-americano, de fentanil e outros produtos contrafeitos provenientes da China e de outras regiões.
A informação foi dada à Bloomberg por fontes conhecedoras do processo e este será mais um passo para pressionar Pequim no sentido de ajudar Washington a combater a epidemia de opiáceos que se vive nos Estados Unidos.
A ordem executiva visará fornecedores estrangeiros que encaminhem as suas encomendas através dos serviços postais norte-americanos – mas não contemplando as duas maiores empresas de distribuição postal do país, a United Parcel Service (UPS) e a FedEx.
Os EUA têm criticado a China por não fazer o suficiente para travar o fluxo de vendas de fentanil, um medicamento para as dores que causa habituação – e que, por ser altamente viciante, tem desempenhado um papel preponderante na epidemia de opiáceos (tal como a metadona) que é tida como sendo a responsável por milhares de mortes nos Estados Unidos.
O presidente norte-americano fez uma ligação entre este problema e as negociações comerciais com Pequim, ao declarar que a incapacidade do seu homólogo Xi Jinping para travar o tráfico de fentanil fabricado na China foi uma das razões pelas quais os EUA decidiram reforçar tarifas aduaneiras sobre produtos chineses no início deste mês.
Trump tem reiterado que, no âmbito das tréguas temporárias acordadas em dezembro do ano passado entre os EUA e a China, Xi concordou em considerar o fentanil uma substância controlada, um passo que iria expor os vendedores deste fármaco à pena máxima nos termos da legislação chinesa. "Mas Pequim tem faltado repetidamente à sua palavra", acusa.
Por seu lado, a China tem rejeitado estas acusações, argumentando que a epidemia de opiáceos se deve à regulação branda dos EUA no que diz respeito à prescrição de opiáceos a doentes.
No passado dia 23 de agosto, Trump escreveu na sua conta de Twitter que ordenava à FedEx, Amazon, UPS e Serviços Postais dos EUA para detetarem e recusarem todas as encomendas de fentanil provenientes da China (ou de qualquer outro lugar). "O fentanil mata 100.000 americanos por ano. O presidente Xi disse que iria travar isto – e não o fez", adiantou nessa altura o chefe da Casa Branca.
Resta ver qual será a reação da China e se esta decisão de avançar com a ordem executiva, dentro de meses, poderá beliscar mais um pouco as relações entre as duas maiores economias do mundo – que há mais de um ano que procuram um entendimento a nível comercial.
A informação foi dada à Bloomberg por fontes conhecedoras do processo e este será mais um passo para pressionar Pequim no sentido de ajudar Washington a combater a epidemia de opiáceos que se vive nos Estados Unidos.
Os EUA têm criticado a China por não fazer o suficiente para travar o fluxo de vendas de fentanil, um medicamento para as dores que causa habituação – e que, por ser altamente viciante, tem desempenhado um papel preponderante na epidemia de opiáceos (tal como a metadona) que é tida como sendo a responsável por milhares de mortes nos Estados Unidos.
O presidente norte-americano fez uma ligação entre este problema e as negociações comerciais com Pequim, ao declarar que a incapacidade do seu homólogo Xi Jinping para travar o tráfico de fentanil fabricado na China foi uma das razões pelas quais os EUA decidiram reforçar tarifas aduaneiras sobre produtos chineses no início deste mês.
Trump tem reiterado que, no âmbito das tréguas temporárias acordadas em dezembro do ano passado entre os EUA e a China, Xi concordou em considerar o fentanil uma substância controlada, um passo que iria expor os vendedores deste fármaco à pena máxima nos termos da legislação chinesa. "Mas Pequim tem faltado repetidamente à sua palavra", acusa.
Por seu lado, a China tem rejeitado estas acusações, argumentando que a epidemia de opiáceos se deve à regulação branda dos EUA no que diz respeito à prescrição de opiáceos a doentes.
No passado dia 23 de agosto, Trump escreveu na sua conta de Twitter que ordenava à FedEx, Amazon, UPS e Serviços Postais dos EUA para detetarem e recusarem todas as encomendas de fentanil provenientes da China (ou de qualquer outro lugar). "O fentanil mata 100.000 americanos por ano. O presidente Xi disse que iria travar isto – e não o fez", adiantou nessa altura o chefe da Casa Branca.
Resta ver qual será a reação da China e se esta decisão de avançar com a ordem executiva, dentro de meses, poderá beliscar mais um pouco as relações entre as duas maiores economias do mundo – que há mais de um ano que procuram um entendimento a nível comercial.