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Três deputados do PSD pedem ao Governo novo acordo de concertação

Pedro Roque, Maria das Mercês Borges e Carla Barros, dirigentes dos TSD, respeitaram a disciplina de voto. Pedem agora que o Governo aproveite a oportunidade para trabalhar num acordo de médio prazo que garanta o apoio do Parlamento.

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Os três deputados do PSD que também são dirigentes dos Trabalhadores Social Democratas (TSD), uma organização do partido integrada na UGT, respeitaram a disciplina de voto mas apresentaram uma declaração na qual sugerem ao Governo que negoceie um acordo de médio prazo.

A declaração assinada por Pedro Roque (presidente dos TSD e ex-secretário de Estado do Emprego), Maria das Mercês Borges e Carla Barros, começa por referir que os deputados prefeririam que o PSD tivesse optado pela abstenção, viabilizando a descida da TSU.

"O sentido de voto da bancada do PSD também poderia ser compaginável com a viabilização do referido decreto-lei designadamente através de uma abstenção tendo também em consideração o apoio que este partido sempre concedeu à concertação social desde a sua génese", lê-se na declaração de voto.

Contudo, os três deputados também esclarecem que compreendem a nova posição do PSD. "Não compete ao PSD alinhar numa espécie de 'geometria variável' de apoio parlamentar", viabilizando medidas que o PS e o Governo propõem quando não contam com o apoio dos artigos da esquerda radical.

Os deputados terminam com um apelo para que o Governo negocieie um acordo a médio prazo.

"Agora que o referido Decreto-Lei foi revogado reconhecem, estes Deputados, que está criada uma nova oportunidade para que o Governo", em concertação social (CPCS), "encete um diálogo sério e rigoroso com os Parceiros Sociais", procurando, por um lado, "uma medida alternativa à que ora fica revogada" e por outro "a celebração de um acordo de médio prazo, amplo e ambicioso, que possa incluir também verdadeiras estratégias de crescimento, competitividade e emprego".

Mas, desta vez, com a prévia negociação das medidas no Parlamento, acrescentam.

"O Governo deverá procurar um real apoio político para os 'outputs' da CPCS o que pressupõe que sejam solidamente negociados do ponto de vista político-partidário no Parlamento. Tal foi o que manifestamente não sucedeu no caso deste decreto-lei".

 

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