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PS admite novo acordo de concertação social depois do chumbo da TSU
O chumbo da descida da Taxa Social Única vai ser compensado por "outras" medidas, garantiu o líder parlamentar do PS. E isso pode acontecer dentro deste acordo de concertação social ou noutro acordo.
O líder parlamentar do PS admite que possa haver um novo acordo de concertação social para encontrar uma alternativa à descida da Taxa Social Única. Numa intervenção no final do debate desta tarde, Carlos César explicou que "não vigorando esta medida da TSU, outras certamente vigorarão, no contexto do mesmo ou de um novo acordo, apoiando as empresas e as instituições de solidariedade social.
Carlos César não deu mais detalhes sobre o eventual novo acordo. Recorde-se que, tal como o Negócios já escreveu, uma eventual alternativa à descida da TSU em 1,25 pontos deverá passar pela descida do Pagamento Especial por Conta (PEC) para as empresas. Às 18:30, o primeiro-ministro vai reunir-se com as confederações patronais na sua residência oficial em São Bento, a escassos metros da Assembleia da República, onde a TSU acabou de ser chumbada, também como avançou o Negócios.
Antes de anunciar que admite a possibilidade de um novo acordo de concertação social, Carlos César estava a justificar a sua adopção por parte do Governo. Primeiro, ela é "recuperada de outra anteriormente aplicada", por parte do Governo de Passos Coelho. Adicionalmente, era uma medida com "carácter transitório", com validade até 31 de Dezembro de 2018. E não iria provocar "qualquer prejuízo orçamental para o sistema da Segurança Social".
César criticou a posição do PSD e disse que o chumbo à descida da TSU é motivado pela oposição à subida do salário mínimo nacional para 557 euros. Acresce a isso o facto de o PSD já ter admitido, prosseguiu Carlos César, que "votará sempre da forma que puder prejudicar o Governo, e mais não fará nem pensará outra coisa".
Notícia actualizada com mais informação às 17:57