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Theresa May demite-se e abandona cargo a 7 de junho
A primeira-ministra britânica anunciou a sua demissão. Na próxima semana começa a corrida à sua sucessão.
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A primeira-ministra britânica demitiu-se esta sexta-feira, 24 de maio, um dia após a votação do Reino Unido para as eleições europeias. Theresa May abandona o cargo a 7 de junho, abrindo a porta à sua sucessão.
Além de Boris Johnson, há outros conservadores que poderão avançar como é o caso de Dominic Raab, que chegou a ter a pasta do Brexit no atual Governo, ou até de Michael Gove, que também fez campanha pela saída.
Numa declaração à frente do número 10 de Downing Street, a primeira-ministra britânica reconheceu a derrota do acordo que negociou com a União Europeia. "Lamento profundamente não ter sido capaz de concluir o Brexit", admitiu.
Na sua opinião, a eleição de um novo líder para o Governo conservador é "do interesse do país". Mas May deixou um aviso ao sucessor: é preciso reunir consensos através de compromissos, algo que o atual Governo e Parlamento não conseguiram.
"Fui a segunda primeira-ministra mulher, mas certamente não a última", afirmou Theresa May, terminando o seu discurso com um tom emotivo ao falar sobre o seu trabalho nos últimos dois anos.
Ainda será Theresa May a receber o presidente norte-americano, Donald Trump, na visita que este fará a Londres a 3 de junho.
A libra não reagiu de forma expressiva ao anúncio de May uma vez que este cenário já vinha sendo antecipado nos últimos dias.
Em reação ao anúncio, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, pediu a realização de eleições gerais.
(Notícia atualizada às 11:42 com mais informação)
O processo para escolher o sucessor de May começará na próxima semana. Boris Johnson, ex-ministro do Governo conservador, que apoiou a saída do Reino Unido da União Europeia, é um dos principais candidatos. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros já garantiu que vai concorrer.PM @Theresa_May makes a statement in Downing Street https://t.co/eg4ElQMXVR
— UK Prime Minister (@10DowningStreet) 24 de maio de 2019
Além de Boris Johnson, há outros conservadores que poderão avançar como é o caso de Dominic Raab, que chegou a ter a pasta do Brexit no atual Governo, ou até de Michael Gove, que também fez campanha pela saída.
Numa declaração à frente do número 10 de Downing Street, a primeira-ministra britânica reconheceu a derrota do acordo que negociou com a União Europeia. "Lamento profundamente não ter sido capaz de concluir o Brexit", admitiu.
Na sua opinião, a eleição de um novo líder para o Governo conservador é "do interesse do país". Mas May deixou um aviso ao sucessor: é preciso reunir consensos através de compromissos, algo que o atual Governo e Parlamento não conseguiram.
"Fui a segunda primeira-ministra mulher, mas certamente não a última", afirmou Theresa May, terminando o seu discurso com um tom emotivo ao falar sobre o seu trabalho nos últimos dois anos.
Ainda será Theresa May a receber o presidente norte-americano, Donald Trump, na visita que este fará a Londres a 3 de junho.
A libra não reagiu de forma expressiva ao anúncio de May uma vez que este cenário já vinha sendo antecipado nos últimos dias.
Em reação ao anúncio, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, pediu a realização de eleições gerais.
A Comissão Europeia também já reagiu. A porta-voz da Comissão, Mina Andreeva, afirmou, citada pela Reuters, que Jean Claude Juncker "apreciou" trabalhar com a primeira-ministra britânica e que espera estabelecer o contacto com o sucessor, "seja quem for". Certo é que a União Europeia mantém a sua posição sobre o acordo de saída e a agenda fixada para a consumação do Brexit.2. Her departure will not solve the Brexit mess that the Tories have created. Only putting the matter back to the people can do that. Given current circumstances, it also feels deeply wrong for another Tory to be installed in Number 10 without a General Election.
— Nicola Sturgeon (@NicolaSturgeon) 24 de maio de 2019
(Notícia atualizada às 11:42 com mais informação)