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Johnson avisa: "Vamos sair da UE a 31 de outubro, com ou sem acordo"
Boris Johnson, ex-ministro do Governo conservador, é agora um dos candidatos mais bem colocados para suceder a Theresa May. Já disse que vai ter uma estratégia dura de negociação com a União Europeia.
"Vamos sair da União Europeia a 31 de outubro, com ou sem acordo", disse esta sexta-feira, 24 de maio, o ex-ministro Boris Johnson, que é agora um dos principais candidatos a substituir Theresa May à frente do governo do Reino Unido.
"A forma de ter um bom acordo é prepararmo-nos para uma situação de não acordo", defendeu, citado pela Bloomberg. "Para conseguir as coisas feitas é preciso estar preparado para virar as costas", somou.
As palavras de Johnson chegam depois de Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, já ter garantido que independentemente do líder britânico que conduza as negociações, o acordo de saída alcançado em novembro do ano passado não vai sofrer alterações.
O documento já chumbou três vezes no Parlamento britânico e o principal ponto a que os deputados se opõem é a solução para a fronteira irlandesa.
Neste momento, Johnson é o favorito na corrida entre os conservadores, mas os resultados são sempre muito imprevisíveis. Sobre a prestação de May, que se demitiu esta manhã, o candidato disse que a primeira-ministra foi "paciente e estoica" a enfrentar as dificuldades. Mas o "papel do nosso próximo líder no Reino Unido, seja homem ou mulher, é sair bem da União Europeia e arrumar o Brexit", acrescentou, citado pela Reuters.
May abandona o cargo a 7 de junho.
Numa conferência em Interlaken, na Suíça, o homem que deu a cara pela campanha de saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016, garantiu agora que se chegar a primeiro-ministro vai negociar de forma diferente do que fez May, e dura, com os Estados-membros.
As palavras de Johnson chegam depois de Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, já ter garantido que independentemente do líder britânico que conduza as negociações, o acordo de saída alcançado em novembro do ano passado não vai sofrer alterações.
O documento já chumbou três vezes no Parlamento britânico e o principal ponto a que os deputados se opõem é a solução para a fronteira irlandesa.
Neste momento, Johnson é o favorito na corrida entre os conservadores, mas os resultados são sempre muito imprevisíveis. Sobre a prestação de May, que se demitiu esta manhã, o candidato disse que a primeira-ministra foi "paciente e estoica" a enfrentar as dificuldades. Mas o "papel do nosso próximo líder no Reino Unido, seja homem ou mulher, é sair bem da União Europeia e arrumar o Brexit", acrescentou, citado pela Reuters.
May abandona o cargo a 7 de junho.