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Sondagem Aximage: PS ganha terreno nas intenções de voto legislativo e PSD cai

No seu barómetro político de Abril, realizado para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, a Aximage dá conta de um ligeiro aumento das intenções de voto legislativo no PS, ao passo que o PSD cede terreno.

08 de Abril de 2017 às 21:30
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O PS recolhe 42% das intenções de voto legislativo junto da população inquirida no início deste mês pela Aximage. Já o PSD tem 24,6%, enquanto o Bloco de Esquerda (BE) conta com 9,5%, a CDU 7,6% e o CDS 4,8%.

 

As intenções de voto no PS para as eleições legislativas registam assim uma ligeira subida, já que em Março ascendiam a 41,7%.

 

O PSD, em contrapartida, regista uma descida, uma vez que no mês passado as intenções de voto legislativo situavam-se nos 26%.

 

O BE e a CDU sobem (9,2% e 6,8%, respectivamente, em Março), sendo que o CDS cai (5,3% para os actuais 4,8%).

 

Relativamente à avaliação dos líderes partidários dos principais partidos políticos, António Costa recebe a melhor classificação, com 14,9 valores numa escala de 0 a 20. Catarina Martins ocupa a segunda posição, com 11,5 valores, seguida de Jerónimo de Sousa com 10,6 valores. A líder do CDS, Assunção Cristas, obtém 8,4%, e Passos Coelho tem a pior avaliação, com 4,9 valores.

  

Quanto às expectativas relativamente ao Governo de António Costa, e sobre se este está a governar de forma melhor, pior ou igual ao que esperavam, 50,4% dos inquiridos consideram que está a ser melhor. Já 40,1% acham que está a ser igual ao que esperavam e 8,6% consideram que está a ser pior, ao passo que 0,9% dizem não ter opinião sobre o assunto.

 

No que toca à notoriedade e avaliação dos ministros do actual Governo, não considerando António Costa, quando questionados sobre qual o primeiro nome de ministro de que se recordam, Mário Centeno lidera a tabela de notoriedade espontânea junto dos inquiridos, com 51,9% do "top of mind". O ministro das Finanças lidera também como "melhor ministro" na questão sobre qual é o ministro deste Governo que melhor tem actuado.

 

Em segundo lugar no "top of mind" surge Vieira da Silva, com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a recolher 3,7%. Em seguida, Francisca Van Dunem, ministra da Justiça, foi o primeiro nome de entre os ministros deste Governo que surgiu no pensamento dos inquiridos, com 3,4%.

 

Seguiram-se Augusto Santos Silva, com o ministro dos Negócios Estrangeiros a ser recordado em primeiro lugar por 2,7% dos respondentes, e Tiago Brandão Rodrigues (Educação) com 2,2%. Luís Capoula Santos, com a pasta da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, foi o primeiro nome que veio à cabeça de 2% dos inquiridos. Os restantes ministros tiveram menos de 1%.

 

Nesta questão, sublinhe-se, 30,5% dos inquiridos não souberam dizer o nome de qualquer ministro.

 

Ainda no que diz respeito a quais são considerados os melhores e piores ministros, a seguir a Centeno na tabela de melhor actuação surgem Tiago Brandão Rodrigues com 8,8% e Adalberto Campos Fernandes (Saúde) com 7,9%. O ministro da Educação, contudo, é quem lidera nas piores actuações, com 14,4%, seguido de Adalberto Campos Fernandes com 8,5%.



 

Sobre o político em quem têm maior confiança para ocupar o cargo de primeiro-ministro, de entre António Costa e Pedro Passos Coelho, 67,5% escolheram o secretário-geral do PS, tendo o líder social-democrata recolhido 24,1% das expressões de confiança.

 

Por último, na questão da actuação de Marcelo Rebelo de Sousa na Presidência da República nos 30 dias anteriores (as entrevistas foram realizadas entre 2 e 4 de Abril), a avaliação é positiva. Numa nota de 0 a 20, Marcelo recebe 18,3 valores, precisamente a mesma classificação que no mês precedente. 

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

 

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo, tendo sido extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica.

 

A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 274 a homens e 326 a mulheres; 52 no Interior Norte Centro, 81 no Litoral Norte, 110 na Área Metropolitana do Porto, 109 no Litoral Centro, 170 na Área Metropolitana de Lisboa e 78 no Sul e Ilhas; 99 em aldeias, 163 em vilas e 338 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

 

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 2 a 4 de Abril de 2017, com uma taxa de resposta de 84,6%.

 

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" – a 95%- de 4,00%).

 

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz. 

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