Notícia
Solução Centeno não agradou a Belém
Não tinha cartão de militante do PS nem teria legitimidade junto da bancada parlamentar. Terão sido estes os motivos a dissuadir Marcelo de aceitar a proposta de António Costa.
A proposta de António Costa e do PS de colocar Mário Centeno como primeiro-ministro foi recusada liminarmente por Marcelo Rebelo de Sousa.
Segundo fonte conhecedora do processo, o Presidente da República considerou que a ideia não tinha pés para andar, a começar pelo facto de Mário Centeno nem sequer ser militante do PS.
O mesmo interlocutor manifestou ao Negócios estranheza pela circunstância de o governador do Banco de Portugal ter aceitado que o seu nome fosse proposto a Belém, como solução de médio prazo, atendendo ao cargo que ocupa.
Seria uma figura decorativa e sem legitimidade, à semelhança do que aconteceu com Santana Lopes quando sucedeu a Durão Barroso, em 2004, acrescenta a mesma fonte.
De acordo com outra fonte, a estratégia do PS seria manter Mário Centeno como primeiro-ministro apenas de forma transitória para depois fazer coincidir a realização de eleições legislativas antecipadas com as europeias, que decorrerão de 6 a 9 de junho.
À entrada para a comissão política do PS, esta quinta-feira à noite, António Costa explicou que apresentou o nome de Mário Centeno para lhe suceder como primeiro-ministro por este ser "uma personalidade de forte experiência governativa, respeitado e admirado pelos portugueses, com forte prestígio internacional". "Mas o Presidente da República entendeu que, melhor do que ter uma solução estável e um governo forte e renovado, seria optar por eleições antecipadas", afirmou.
Questionado sobre se estava desagradado com a escolha do Presidente da República, Costa explicou que "não é uma questão de agradar e desagradar".
Aquilo de que precisávamos era de um orçamento aprovado – que vai ser aprovado – e aproveitar a estabilidade que existe. E aproveitar esta ocasião para, mudando o primeiro ministro, mudar o governo, dar nova energia, nova alma - e estou certo de que o professor Mário Centeno tinha todas essas qualidades", enfatizou Costa.
Segundo fonte conhecedora do processo, o Presidente da República considerou que a ideia não tinha pés para andar, a começar pelo facto de Mário Centeno nem sequer ser militante do PS.
Seria uma figura decorativa e sem legitimidade, à semelhança do que aconteceu com Santana Lopes quando sucedeu a Durão Barroso, em 2004, acrescenta a mesma fonte.
De acordo com outra fonte, a estratégia do PS seria manter Mário Centeno como primeiro-ministro apenas de forma transitória para depois fazer coincidir a realização de eleições legislativas antecipadas com as europeias, que decorrerão de 6 a 9 de junho.
À entrada para a comissão política do PS, esta quinta-feira à noite, António Costa explicou que apresentou o nome de Mário Centeno para lhe suceder como primeiro-ministro por este ser "uma personalidade de forte experiência governativa, respeitado e admirado pelos portugueses, com forte prestígio internacional". "Mas o Presidente da República entendeu que, melhor do que ter uma solução estável e um governo forte e renovado, seria optar por eleições antecipadas", afirmou.
Questionado sobre se estava desagradado com a escolha do Presidente da República, Costa explicou que "não é uma questão de agradar e desagradar".
Aquilo de que precisávamos era de um orçamento aprovado – que vai ser aprovado – e aproveitar a estabilidade que existe. E aproveitar esta ocasião para, mudando o primeiro ministro, mudar o governo, dar nova energia, nova alma - e estou certo de que o professor Mário Centeno tinha todas essas qualidades", enfatizou Costa.