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Rui Rocha entrega lista de 10 desafios a Luís Montenegro. "Baixar impostos" é o primeiro

IRS, SNS e privatização da Caixa Geral de Depósitos foram temas em cima da mesa em que os líderes partidários fizeram questão de salientar divergências.

Nuno Fox /Divulgação SIC
Correio da Manhã 18 de Fevereiro de 2024 às 22:34
No frente-a-frente deste domingo na SIC, Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, fez questão de entregar uma lista com 10 desafios para o líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, refletir. O gatilho para debaterem as propostas dos partidos para conseguirem o voto dos portugueses no próximo dia 10 de março. Ao longo de 30 minutos, os líderes partidários concordaram em discordar nos principais temas de destaque.

O primeiro desafio apontado por Rui Rocha foi a baixa de impostos: "A Iniciativa Liberal retira 109 euros mensais na redução do IRS. O PSD tira cinco face à proposta do Orçamento do Estado. Nós mudamos a vida dos portugueses". Em contrapartida, Luís Montenegro afirmou que a Aliança Democrática apresenta duas medidas complementares: "Para jovens até 35 anos taxa máxima de IRS de 15%, o que significa pagarem apenas um terço daquilo que pagam neste momento e isenção de 100% nos prémios de desempenho e produtividade".

Rui Rocha identificou "problemas" na proposta da Aliança Democrática, questionando: "Como encaram esta proposta as pessoas que trabalham dos 35 anos em diante, confrontados numa altura da vida em que têm filhos? A proposta da Iniciativa Liberal é para todos. Representa a transformação estrutural do País".

Quanto ao Serviço Nacional de Saúde, apesar de defenderem uma maior participação do setor privado, as divergências, uma vez mais, são evidentes. Enquanto a Aliança Democrática defende a colaboração complementar do setor social e iniciativa privada no serviço público de saúde, devido à sua "capacidade limitada", para a Iniciativa Liberal, os portugueses devem poder recorrer sempre aos serviços privados.

"Dou o exemplo da ADSE para os funcionários públicos. O SNS deve estar ao serviço dos portugueses que devem poder escolher", frisou Rui rocha.

Sobre a privatização da Caixa Geral de Depósitos, as posições são opostas. Rui Rocha é apologista da privatização da entidade bancária ao passo que Luis Montenegro considera que a mesma se deve manter pública. "A Caixa Geral de Depósitos está hoje numa boa situação e tem apresentando dividendos que têm ajudado as contas públicas. É uma válvula de segurança e garantia dos depósitos do sistema financeiro. Não há nenhum prejuízo em ter um banco público", refere.
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