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Rui Rio diz que espera ficar "uns bons anos" como líder do PSD

O novo líder social-democrata disse esta segunda-feira, em conversa com a RTP, que conquistou o direito a estar na galeria de presidentes do PSD. Espera ficar "uns bons anos" e não se vê a desistir só pelo facto de poder perder as eleições de 2019.

19 de Fevereiro de 2018 às 22:25
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"Tenho alguma queda para a matemática, mas não faço assim tantas contas de cabeça quanto isso". Foi esta a resposta do novo líder dos sociais-democratas, esta segunda-feira à RTP, quando questionado sobre quando é que surgiu a ambição de ser presidente do partido.

 

Numa conversa com aquele canal na sede do PSD, já depois de ter estado com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o sucessor de Passos Coelho considerou ter conquistado o direito a estar aqui na galeria de presidentes do partido e que, se correr bem, "há-de ser uma liderança longa, sendo que o conceito de longo é relativo".

 

Questionado sobre se essa liderança pode durar 10 anos, Rio Rio respondeu que "10 anos foi o professor Cavaco Silva, que bateu o recorde". Mas "acho que se correr bem, hão-de ser uns anos", afirmou.

Sobre se se sente obrigado a ganhar a António Costa, o novo líder do PSD foi peremptório: "sinto-me obrigado a fazer tudo ao meu alcance para ganhar as eleições legislativas de 2019, claro".

 

Quanto à possibilidade de poder perder essas mesmas eleições e continuar a ser líder do partido, Rui Rio sublinhou que isso "depende de muitos factores, depende do resultado e da forma como as coisas são feitas".

Relativamente à escolha de Elina Fraga para nova vice-presidente do PSD, Rio respondeu que não falaria sobre o assunto, mas que poderia afiançare que "a doutora Elina Fraga está disponível para explicar a toda a gente aquilo que fez enquanto bastonária da Ordem dos Advogados".

 

Inquirido sobre se será fácil fazer oposição a um governo que apresenta 2,7% de crescimento económico, o presidente dos sociais-democratas respondeu com outra pergunta: "acha que a vida das pessoas roda toda em torno da taxa de crescimento do PIB ou da taxa de desemprego? Há mais vida para lá da taxa de crescimento do PIB". Além disso, salientou, "esses 2,7% já estão a definhar".

 

Rio declarou ainda que espera ter com António Costa "uma relação normal e civilizada". "É a que espero e a que vai ser quase de certeza. Conhecemo-nos há muitos anos. Ele tem os interesses dele, defende o partido dele, eu defendo o meu, isso não implica que as pessoas não conversem".

 

Por último, sobre o que sente "na corte lisboeta", Rio recordou que já viveu na capital durante 10 anos e que se deu bem. "Tive cá uma casa minha, vendi-a, agora dava jeito", lamentou.

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