Notícia
Rui Rio despede assessora do PSD por apoiar Montenegro
Ana Cristina Gaspar, assessora do grupo parlamentar do PSD há dez anos, foi exonerada por ter apoiado o opositor de Rui Rio.
Negócios
23 de Janeiro de 2019 às 10:45
Ana Cristina Gaspar, assessora do grupo parlamentar do PSD há dez anos, foi ontem exonerada por ter ajudado Luís Montenegro, opositor de Rui Rio que desafiou a liderança do partido a antecipar eleições diretas, avança o jornal i.
"A exoneração tem a ver com motivos de natureza interna, os gabinetes dos grupos parlamentares são constituídos por pessoas que não têm vínculos de trabalho normais e há uma relação de confiança política. E foi-nos comunicado na altura pela própria que iria apoiar, na contenda interna, a parte contrária, e aí colocou-se a questão das consequências disso", explicou o líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão.
Recorde-se que o Conselho Nacional do PSD aprovou a semana passada uma moção de confiança à Comissão Política Nacional liderada por Rui Rio, com 75 votos a favor, 50 contra e um nulo. Votaram 126 conselheiros nacionais, o que totaliza uma aprovação da moção da confiança por cerca de 60% dos votos.
A moção de confiança tinha sido apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas. Desde então, o ambiente no partido nunca mais foi o mesmo.
O PSD não aceita pluralidade interna? "Qualquer direção de grupo parlamentar tem de trabalhar na base de uma muito estreita confiança polítitca", frisa Negrão ao mesmo jornal.
"A exoneração tem a ver com motivos de natureza interna, os gabinetes dos grupos parlamentares são constituídos por pessoas que não têm vínculos de trabalho normais e há uma relação de confiança política. E foi-nos comunicado na altura pela própria que iria apoiar, na contenda interna, a parte contrária, e aí colocou-se a questão das consequências disso", explicou o líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão.
A moção de confiança tinha sido apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas. Desde então, o ambiente no partido nunca mais foi o mesmo.
O PSD não aceita pluralidade interna? "Qualquer direção de grupo parlamentar tem de trabalhar na base de uma muito estreita confiança polítitca", frisa Negrão ao mesmo jornal.