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Rio escusa-se a comentar movimentos criados para o substituir na liderança do PSD
O presidente do PSD, Rui Rio, escusou-se esta segunda-feira a comentar a criação de movimentos que têm como objectivo substituí-lo na liderança do partido, garantindo que "vai continuar a explicar como pretende ganhar as eleições em 2019".
No sábado foi tornado público que André Ventura, vereador do PSD em Loures, decidiu lançar o movimento "Chega", para substituir Rui Rio na liderança social-democrata e colocar o partido no "espectro ideológico do centro-direita português".
Esta noite, antes de participar num encontro com militantes do distrito do Porto que está a decorrer em Vila Nova de Gaia à porta fechada, questionado sobre se sente o partido dividido e se o preocupa o movimento criado por André Ventura, Rui Rio respondeu: "Não vou comentar esse movimento. Já há outro e se calhar existirão outros. Esse é o 'x' e pode haver o 'a', o 'b' e o 'c'. Não vou comentar nenhum assunto desses".
O líder do PSD explicou que está a começar no Porto uma série de reuniões com as assembleias distritais do PSD, tendo a expectativa de conseguir percorrer as 19 estruturas do continente "até Janeiro".
"É uma forma de falar e de ouvir os militantes e dos militantes ouvirem-me a mim. E é uma forma de explicar o que estamos a fazer e qual a estratégia que temos para ganhar as eleições de 2019", disse o presidente do PSD.
Rui Rio acrescentou que estas reuniões também servirão para "ouvir sugestões dos militantes" e responder a perguntas.
"Particularmente perguntas sobre aquilo que muitas vezes sai nas notícias que dizem que eu disse e eu não disse. Sem intermediários consegue-se explicar o que se pretende", declarou o líder do PSD.