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Rio escusa-se a comentar movimentos criados para o substituir na liderança do PSD

O presidente do PSD, Rui Rio, escusou-se esta segunda-feira a comentar a criação de movimentos que têm como objectivo substituí-lo na liderança do partido, garantindo que "vai continuar a explicar como pretende ganhar as eleições em 2019".

# Porque Entra - Rui Rio surge pela primeira vez no 'top 50' dos poderosos da economia portuguesa depois de avançar com a candidatura à presidência do PSD e vencer as eleições directas, em Janeiro deste ano, contra Pedro Santana Lopes, com 54% dos votos. No primeiro meio ano no cargo já fez acordos latos com o Governo em matérias como a descentralização e os fundos comunitários, e 'deu a mão' ao PS na aprovação parlamentar das alterações à legislação laboral e da Lei das Finanças Locais.
Miguel Baltazar
24 de Setembro de 2018 às 23:48
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No sábado foi tornado público que André Ventura, vereador do PSD em Loures, decidiu lançar o movimento "Chega", para substituir Rui Rio na liderança social-democrata e colocar o partido no "espectro ideológico do centro-direita português".

 

Esta noite, antes de participar num encontro com militantes do distrito do Porto que está a decorrer em Vila Nova de Gaia à porta fechada, questionado sobre se sente o partido dividido e se o preocupa o movimento criado por André Ventura, Rui Rio respondeu: "Não vou comentar esse movimento. Já há outro e se calhar existirão outros. Esse é o 'x' e pode haver o 'a', o 'b' e o 'c'. Não vou comentar nenhum assunto desses".

 

O líder do PSD explicou que está a começar no Porto uma série de reuniões com as assembleias distritais do PSD, tendo a expectativa de conseguir percorrer as 19 estruturas do continente "até Janeiro".

 

"É uma forma de falar e de ouvir os militantes e dos militantes ouvirem-me a mim. E é uma forma de explicar o que estamos a fazer e qual a estratégia que temos para ganhar as eleições de 2019", disse o presidente do PSD.

 

Rui Rio acrescentou que estas reuniões também servirão para "ouvir sugestões dos militantes" e responder a perguntas.

 

"Particularmente perguntas sobre aquilo que muitas vezes sai nas notícias que dizem que eu disse e eu não disse. Sem intermediários consegue-se explicar o que se pretende", declarou o líder do PSD.

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