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Rei de Espanha propõe Pedro Sánchez para liderar Governo

O anúncio foi feito pela presidente do Congresso Espanhol e surge depois de uma nova ronda de reuniões com os partidos com representação parlamentar. Sánchez tem agora de reunir apoio de uma maioria absoluta.

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03 de Outubro de 2023 às 13:33
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Pedro Sánchez é o nome que se segue para tentar formar Governo em Espanha. Depois de indicar Alberto Nuñez Feijóo, candidato do PP que viu as suas ambições saírem furadas nas votações da última semana, o Rei Filipe VI propõe agora o líder do Partido Socialista dos Operários Espanhóis (PSOE) para a investidura.

O anúncio foi feito pela presidente do Congresso espanhol, a socialista Francina Armengol, depois de nova ronda de reuniões do Rei com as diferentes forças políticas com representação parlamentar.

Pedro Sánchez, em conferência de imprensa, diz que aceita o pedido do Rei "com entusiasmo" por saber "o quanto Espanha pode avançar nestes quatro anos com um governo progressista". As negociações com os outros partidos políticos vão começar já esta quarta-feira, com um encontro marcado com o Movimento Sumar de Yolanda Díaz.

Não está ainda definida qualquer data para a nova sessão de investidura, sabendo-se apenas que o Pedro Sánchez tem até 27 de novembro para alcançar um acordo. 

Armengol defendeu a "importância de o candidato ter tempo para reunir com as diferentes forças políticas" e que o seu "bom senso diz que, assim que a situação estiver suficientemente amadurecida, será convocada a sessão plenária com a maior urgência possível".

Sánchez insiste em acordo respeitador da Constituição

"É hora da generosidade para encontrar entre todos uma forma de articular uma maioria parlamentar que permita um Governo não para uma investidura, mas sim para uma legislatura. Que isto fique claro", afirmou em relação à necessidade de encontrar uma solução governativa para os próximos anos.

Sobre as exigências catalãs para um referendo na região, Pedro Sánchez volta a colocar a hipótese de lado "não só porque a Constituição não o contempla, mas porque é contrário a tudo que sempre defendi". "Tudo o que fizermos estará dentro da Constituição", acrescentou.

Até ao momento, Pedro Sánchez não reúne ainda a obrigatória maioria absoluta parlamentar para ser investido e procura chegar a acordo com o Movimento Sumar e os independentistas galegos, bascos e catalães. Sánchez diz que reunirá com todos os partidos que elegeram deputados nas últimas eleições à exceção do Vox.

(Notícia atualizada às 14:14)
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