Notícia
Publicitário da campanha de Passos entre detidos da Lava-Jato
André Gustavo Silva esteve à frente das campanhas do PSD em 2011 e 2015. Ele, o irmão e o antigo presidente do Banco do Brasil foram detidos esta quinta-feira.
27 de Julho de 2017 às 19:21
André Gustavo Vieira da Silva, o publicitário que dirigiu a campanha do PSD para as legislativas que levaram Passos Coelho à liderança do Governo, é um dos novos detidos no âmbito da operação Lava-Jato no Brasil, um processo que hoje chegou também ao antigo presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemiro Bendine.
Além de André Gustavo Silva, também o seu irmão e sócio na empresa de publicidade Arcos, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, está no rol de detidos desta quinta-feira, 27 de Julho, levado a cabo pela Polícia Federal, indica o site Globo.
De acordo com o Estado de São Paulo, a operação concluiu que André Gustavo Vieira seria o "operador financeiro" de Bendine, e que além disso tinha "negócios consolidados" em Portugal. O trabalho na campanha social-democrata portuguesa é lembrado pelos meios brasileiros.
Era, aliás, para Lisboa que Bendine tinha viagem marcada esta sexta-feira, 28 de Julho. Sobre este antigo presidente da petrolífera pesam suspeitas de recebimento indevido de três milhões de reais da empresa de construção civil Odebrecht. Ficará detido por cinco dias.
Já o publicitário estava, no momento da detenção, no aeroporto Gilberto Freyre, no Recife, prestes a embarcar para Brasília, onde reside. Em Abril do ano passado, Antônio Carlos tinha diso alvo de um mandado de condução coerciva emitido pelo juiz Sérgio Moro por suspeitas de estar envolvido na recepção dos três milhões de reais em numerário (815 mil euros à cotação actual).
O Ministério Público Federal sustenta que Bendine, à frente então do Banco do Brasil e tido como braço direito da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, pediu 17 milhões de reais à Odebrecht para adiar o pagamento de uma dívida da empresa para com a instituição, mas que o valor não foi recebido. Antes de chegar à Petrobras, Bendine teria pedido mais 3 milhões, importância que terá sido paga em 2015.
"André Gustavo e Antônio Carlos, ainda em conluio com Bendine, teriam praticado em 2017 atos que caracterizam lavagem de ativos e obstrução das investigações. O produto do crime até o momento não foi recuperado", refere o Globo, citando a justificação invocada por Athayde Ribeiro Costa, procurador da República, para os pedidos de prisão.
Esta foi a 42.ª fase da operação anti-corrupção - denominada fase Cobra -, que foi realizada em São Paulo, Recife e Ipojuca, conduzida pelo juiz Sérgio Moro (na foto).
(Notícia actualizada às 19:42 com mais informação)
Além de André Gustavo Silva, também o seu irmão e sócio na empresa de publicidade Arcos, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, está no rol de detidos desta quinta-feira, 27 de Julho, levado a cabo pela Polícia Federal, indica o site Globo.
Era, aliás, para Lisboa que Bendine tinha viagem marcada esta sexta-feira, 28 de Julho. Sobre este antigo presidente da petrolífera pesam suspeitas de recebimento indevido de três milhões de reais da empresa de construção civil Odebrecht. Ficará detido por cinco dias.
Já o publicitário estava, no momento da detenção, no aeroporto Gilberto Freyre, no Recife, prestes a embarcar para Brasília, onde reside. Em Abril do ano passado, Antônio Carlos tinha diso alvo de um mandado de condução coerciva emitido pelo juiz Sérgio Moro por suspeitas de estar envolvido na recepção dos três milhões de reais em numerário (815 mil euros à cotação actual).
O Ministério Público Federal sustenta que Bendine, à frente então do Banco do Brasil e tido como braço direito da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, pediu 17 milhões de reais à Odebrecht para adiar o pagamento de uma dívida da empresa para com a instituição, mas que o valor não foi recebido. Antes de chegar à Petrobras, Bendine teria pedido mais 3 milhões, importância que terá sido paga em 2015.
"André Gustavo e Antônio Carlos, ainda em conluio com Bendine, teriam praticado em 2017 atos que caracterizam lavagem de ativos e obstrução das investigações. O produto do crime até o momento não foi recuperado", refere o Globo, citando a justificação invocada por Athayde Ribeiro Costa, procurador da República, para os pedidos de prisão.
Esta foi a 42.ª fase da operação anti-corrupção - denominada fase Cobra -, que foi realizada em São Paulo, Recife e Ipojuca, conduzida pelo juiz Sérgio Moro (na foto).
(Notícia actualizada às 19:42 com mais informação)