Notícia
PSD atira para PS ónus de apresentar reformas
Vice-presidente social-democrata Marco António Costa defende que não cabe ao PSD apresentar reformas. "Se apresentarmos a nossa proposta, o Governo aproveitará para nos atacar", diz em entrevista ao Público.
O PSD receia que o Governo desista de fazer as reformas que o país precisa perante o crescimento do PIB registado no primeiro trimestre de 2017, mas defende que não cabe ao PSD apresentar propostas de reforma. Em entrevista ao Público, o vice-presidente social-democrata Marco António Costa explica que se o partido avançasse com as suas propostas o Governo aproveitaria para atacar o PSD.
"Temos as nossas propostas, mas também nos dará o benefício de não sermos ingénuos. Não estamos no Governo. E, se apresentarmos a nossa proposta, o Governo aproveitará para nos atacar", disse na mesma entrevista, explicando que "o Governo tem estado a gerir com um mínimo de impacto possível a governação. Porque tem problemas dentro da aliança política que estabeleceu...".
Marco António Costa lembra o que defendeu o primeiro-ministro quando, na sequência das eleições legislativas de 2015, os partidos mantiveram conversas para uma solução governativa. Questionado sobre se a apresentação de propostas de reforma por parte do PSD não seria uma maneira de mostrar que o PSD tem alternativas, o vice-presidente do partido respondeu: "Vou-lhe responder com uma proposta que o primeiro-ministro usou na fase negocial a seguir às legislativas, quando procurámos construir um Governo com apoio do PS: ele dizia que o ónus da solução estava do nosso lado. Mas onde está o do PS? Onde estão as reformas do PS?"
Na mesma entrevista, Marco António Costa rejeitou que o PSD esteja irritado com os bons resultados da economia no primeiro trimestre e nega que os resultados das autárquicas marcadas para 1 de Outubro sejam um teste à liderança de Passos Coelho. "Ele não vai ser candidato em lado nenhum."
"Temos as nossas propostas, mas também nos dará o benefício de não sermos ingénuos. Não estamos no Governo. E, se apresentarmos a nossa proposta, o Governo aproveitará para nos atacar", disse na mesma entrevista, explicando que "o Governo tem estado a gerir com um mínimo de impacto possível a governação. Porque tem problemas dentro da aliança política que estabeleceu...".
Na mesma entrevista, Marco António Costa rejeitou que o PSD esteja irritado com os bons resultados da economia no primeiro trimestre e nega que os resultados das autárquicas marcadas para 1 de Outubro sejam um teste à liderança de Passos Coelho. "Ele não vai ser candidato em lado nenhum."